Publicidade
Publicidade
09/01/2007
-
21h45
da Folha Online
A empresária Vilma Martins Costa, condenada por ter seqüestrado e criado como filhos duas crianças, voltou para a prisão em regime fechado nesta terça-feira. Vilma estava em regime semi-aberto, mas não havia voltado para a cadeia desde o dia 29, quando terminou o benefício da saída temporária do fim de ano.
Alegando sofrer de hipertensão e diabetes, Vilma ficou internada no hospital São Bernardo, em Aparecida de Goiânia, e havia apresentado atestados médicos e de internação para não voltar à Casa do Albergado, onde cumpria a pena. A Secretaria de Justiça desconfiou e pediu à Justiça que a mandasse de volta ao regime fechado.
"Não é de hoje que observamos uma tentativa de burlar sua execução penal. Ela sempre apresentou atestados para não voltar", diz o secretário da Justiça Edemundo Dias de Oliveira Filho. No ano passado, Vilma saiu 12 vezes da cadeia para tratamento médico. Segundo o secretário, ela já disse à Justiça que trabalharia fora e, em seguida, pediu prisão domiciliar para tratamento médico.
O último fato que levantou suspeitas da secretaria foi o encontro de alimentos prejudiciais à saúde de diabéticos e doentes de hipertensão --como doces e guloseimas-- no hospital. "Os alimentos prescritos pelos médicos estavam intactos", relata o secretário. Oliveira Filho também afirma que os remédios que ela precisaria tomar estavam sendo jogados no lixo e que Vilma tomava medicamentos para emagrecer.
Nesta terça-feira, o juiz Éder Jorge, da Vara de Execuções Penais de Goiânia, decidiu que Vilma deveria ser transferida do hospital para a enfermaria do CPP (Casa de Prisão Provisória), em Goiânia, onde vai ficar internada ao menos até o próximo dia 16, data para a qual o juiz marcou uma audiência. Depois, Jorge deve decidir se Vilma perderá ou não o direito ao regime semi-aberto.
Segundo o secretário, Vilma foi internada no CPP no fim da tarde desta terça-feira. "Ela será assistida por enfermeiros e médicos 24 horas por dia", diz Oliveira Filho.
Outro lado
A advogada de Vilma, Clélia Costa Nunes, afirmou que pediu ao Tribunal de Justiça de Goiás que sua cliente passe por uma perícia pela junta médica oficial do órgão. Segundo Nunes, a comida que estava no hospital era para consumo dos acompanhantes dela e que o remédio para emagrecimento pertencia a uma sobrinha.
Com RENATO SANTIAGO e GABRIELA MANZINI, da Folha Online e Folha de S.Paulo
Leia mais
Polícia encontra imagens de adolescentes feitas por alemão preso no Rio
Defesa Civil alerta para chuva forte no Acre e em Rondônia
Chuvas deixam desalojados no Sudeste; Rio tem 26 municípios em emergência
Instituto prevê pancadas de chuva no Sudeste
Incêndio suspende expediente no Juizado Especial Federal de SP
Aeronáutica cria serviços regionais para prevenir acidentes aéreos
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Vilma Martins Costa
Vilma Martins permanecerá em regime fechado ao menos até dia 16
Publicidade
A empresária Vilma Martins Costa, condenada por ter seqüestrado e criado como filhos duas crianças, voltou para a prisão em regime fechado nesta terça-feira. Vilma estava em regime semi-aberto, mas não havia voltado para a cadeia desde o dia 29, quando terminou o benefício da saída temporária do fim de ano.
Alegando sofrer de hipertensão e diabetes, Vilma ficou internada no hospital São Bernardo, em Aparecida de Goiânia, e havia apresentado atestados médicos e de internação para não voltar à Casa do Albergado, onde cumpria a pena. A Secretaria de Justiça desconfiou e pediu à Justiça que a mandasse de volta ao regime fechado.
"Não é de hoje que observamos uma tentativa de burlar sua execução penal. Ela sempre apresentou atestados para não voltar", diz o secretário da Justiça Edemundo Dias de Oliveira Filho. No ano passado, Vilma saiu 12 vezes da cadeia para tratamento médico. Segundo o secretário, ela já disse à Justiça que trabalharia fora e, em seguida, pediu prisão domiciliar para tratamento médico.
O último fato que levantou suspeitas da secretaria foi o encontro de alimentos prejudiciais à saúde de diabéticos e doentes de hipertensão --como doces e guloseimas-- no hospital. "Os alimentos prescritos pelos médicos estavam intactos", relata o secretário. Oliveira Filho também afirma que os remédios que ela precisaria tomar estavam sendo jogados no lixo e que Vilma tomava medicamentos para emagrecer.
Nesta terça-feira, o juiz Éder Jorge, da Vara de Execuções Penais de Goiânia, decidiu que Vilma deveria ser transferida do hospital para a enfermaria do CPP (Casa de Prisão Provisória), em Goiânia, onde vai ficar internada ao menos até o próximo dia 16, data para a qual o juiz marcou uma audiência. Depois, Jorge deve decidir se Vilma perderá ou não o direito ao regime semi-aberto.
Segundo o secretário, Vilma foi internada no CPP no fim da tarde desta terça-feira. "Ela será assistida por enfermeiros e médicos 24 horas por dia", diz Oliveira Filho.
Outro lado
A advogada de Vilma, Clélia Costa Nunes, afirmou que pediu ao Tribunal de Justiça de Goiás que sua cliente passe por uma perícia pela junta médica oficial do órgão. Segundo Nunes, a comida que estava no hospital era para consumo dos acompanhantes dela e que o remédio para emagrecimento pertencia a uma sobrinha.
Com RENATO SANTIAGO e GABRIELA MANZINI, da Folha Online e Folha de S.Paulo
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice