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16/01/2007
-
22h46
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
A Justiça Federal em Sinop (MT) proibiu nesta terça-feira que a mãe de uma das vítimas do acidente com o Boeing da Gol tenha acesso a informações sobre os controladores de vôo e à transcrição de diálogos entre eles.
Esses dados estão no inquérito que apura a colisão de um jatinho Legacy com o Boeing, em 29 de setembro de 2006, ao norte de Mato Grosso. No acidente, 154 pessoas que estavam no avião da Gol morreram.
O juiz Murilo Mendes prorrogou as investigações --a cargo da Polícia Federal-- por mais 30 dias. Os controladores de vôo são de Brasília, São José dos Campos (SP) e Manaus (AM), cidades na rota do Legacy e do Boeing.
"Assim como os sucessores [parentes] das vítimas têm direito de obter documentos com o fim de instruir demandas tendentes à reparação civil, aos profissionais responsáveis pelo controle do tráfego aéreo é assegurada a preservação da intimidade", afirmou o juiz.
"O que há nos autos são informações que precisam ser ainda melhor esclarecidas. Os participantes [controladores] dos diálogos não foram ouvidos pela autoridade policial", acrescentou.
O juiz autorizou Eliane Carneiro da Fontoura a ter acesso apenas a partes do inquérito, exceto a "aquelas que contenham informações relativas aos controladores de vôo".
Eliane é mãe do representante comercial André Luis Carneiro da Fontoura, 31, que morava em Brasília e tinha ido a Manaus (AM) a trabalho.
No despacho, o juiz cita a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que, no início deste mês, negou à viúva Patrícia Abrahim Barbosa Garcia e seus dois filhos menores de idade acesso à investigação da Aeronáutica.
Ainda no despacho, o juiz autorizou os advogados dos pilotos do Legacy a obter cópia do inquérito.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o vôo 1907
Leia o que já foi publicado sobre acidentes aéreos
Justiça proíbe acesso a dados de controladores no inquérito do vôo 1907
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da Agência Folha, em Campo Grande
A Justiça Federal em Sinop (MT) proibiu nesta terça-feira que a mãe de uma das vítimas do acidente com o Boeing da Gol tenha acesso a informações sobre os controladores de vôo e à transcrição de diálogos entre eles.
Esses dados estão no inquérito que apura a colisão de um jatinho Legacy com o Boeing, em 29 de setembro de 2006, ao norte de Mato Grosso. No acidente, 154 pessoas que estavam no avião da Gol morreram.
O juiz Murilo Mendes prorrogou as investigações --a cargo da Polícia Federal-- por mais 30 dias. Os controladores de vôo são de Brasília, São José dos Campos (SP) e Manaus (AM), cidades na rota do Legacy e do Boeing.
"Assim como os sucessores [parentes] das vítimas têm direito de obter documentos com o fim de instruir demandas tendentes à reparação civil, aos profissionais responsáveis pelo controle do tráfego aéreo é assegurada a preservação da intimidade", afirmou o juiz.
"O que há nos autos são informações que precisam ser ainda melhor esclarecidas. Os participantes [controladores] dos diálogos não foram ouvidos pela autoridade policial", acrescentou.
O juiz autorizou Eliane Carneiro da Fontoura a ter acesso apenas a partes do inquérito, exceto a "aquelas que contenham informações relativas aos controladores de vôo".
Eliane é mãe do representante comercial André Luis Carneiro da Fontoura, 31, que morava em Brasília e tinha ido a Manaus (AM) a trabalho.
No despacho, o juiz cita a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que, no início deste mês, negou à viúva Patrícia Abrahim Barbosa Garcia e seus dois filhos menores de idade acesso à investigação da Aeronáutica.
Ainda no despacho, o juiz autorizou os advogados dos pilotos do Legacy a obter cópia do inquérito.
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