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20/01/2007
-
09h07
da Agência Folha
da Folha Online
Já dura mais de 20 horas o julgamento da ex-vendedora Simone Cassiano da Silva, 30, acusada de atirar a filha de dois meses na lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, em janeiro de 2006.
A previsão é de que o julgamento termine no fim da manhã deste sábado (20).
Simone é acusada de tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe (repulsivo) e com uso de meio cruel. A expectativa ontem era que, se condenada, sua pena ficasse abaixo do mínimo de 12 anos.
Interrogada, a ex-vendedora repetiu sua versão: entregou o bebê --que acabara de sair da maternidade-- a um casal de moradores de rua que passava. O casal nunca foi localizado. Atribuiu o abandono do bebê à depressão e negou ter chamado a filha de 'droga'. 'A droga é do fato, e não da minha filha.'
Durante a madrugada foram ouvidos como testemunhas de acusação o delegado Helcio Sá Bernardes, o auxiliar de manutenção José da Cruz Neto, que foi o primeiro a encontrar a menina, e a operadora de teletaxi Daniela Freire de Andrade, que relatou ter recebido uma chamada de Simone no dia do crime, da região da lagoa da Pampulha.
Como testemunhas da defesa foram ouvidos Thomaz do Prado, vigia de um museu próximo ao local onde a menina foi encontrada; o ex-namorado de Simone, o advogado Gerson Lopes dos Reis Junior, e a enfermeira Aparecida Gomes de Oliveira que trabalhava na maternidade onde a criança ficou internada por 2 meses e 28 dias.
O promotor Luciano França da Silveira Júnior apresentou no início da manhã de hoje a tese em que acusa a ex-vendedora de jogar o bebê na lagoa com intenção de matar.
Após a explanação da acusação, a defesa de Simone Cassiano da Silva terá duas horas para convencer os jurados a inocência da ré .
Colaborou Thiago Guimarães, da Agência Folha, em Belo Horizonte.
Especial
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Julgamento de mãe acusada de jogar filha em lagoa já dura mais de 20h
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da Folha Online
Já dura mais de 20 horas o julgamento da ex-vendedora Simone Cassiano da Silva, 30, acusada de atirar a filha de dois meses na lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, em janeiro de 2006.
A previsão é de que o julgamento termine no fim da manhã deste sábado (20).
Simone é acusada de tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe (repulsivo) e com uso de meio cruel. A expectativa ontem era que, se condenada, sua pena ficasse abaixo do mínimo de 12 anos.
Interrogada, a ex-vendedora repetiu sua versão: entregou o bebê --que acabara de sair da maternidade-- a um casal de moradores de rua que passava. O casal nunca foi localizado. Atribuiu o abandono do bebê à depressão e negou ter chamado a filha de 'droga'. 'A droga é do fato, e não da minha filha.'
Durante a madrugada foram ouvidos como testemunhas de acusação o delegado Helcio Sá Bernardes, o auxiliar de manutenção José da Cruz Neto, que foi o primeiro a encontrar a menina, e a operadora de teletaxi Daniela Freire de Andrade, que relatou ter recebido uma chamada de Simone no dia do crime, da região da lagoa da Pampulha.
Como testemunhas da defesa foram ouvidos Thomaz do Prado, vigia de um museu próximo ao local onde a menina foi encontrada; o ex-namorado de Simone, o advogado Gerson Lopes dos Reis Junior, e a enfermeira Aparecida Gomes de Oliveira que trabalhava na maternidade onde a criança ficou internada por 2 meses e 28 dias.
O promotor Luciano França da Silveira Júnior apresentou no início da manhã de hoje a tese em que acusa a ex-vendedora de jogar o bebê na lagoa com intenção de matar.
Após a explanação da acusação, a defesa de Simone Cassiano da Silva terá duas horas para convencer os jurados a inocência da ré .
Colaborou Thiago Guimarães, da Agência Folha, em Belo Horizonte.
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