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23/01/2007 - 11h34

Entenda o caso da família que morreu queimada em SP após assalto

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da Folha Online
da Agência Folha, em Campinas

O casal Eliane Faria da Silva, 32, e Leandro Donizete de Oliveira, 31, e o filho Vinicius, de 5 anos, morreram em Bragança Paulista (83 km ao norte de São Paulo) depois de serem queimados por assaltantes, em dezembro de 2006. As vítimas foram amarradas e levadas, no carro do casal, até uma estrada, onde o veículo foi incendiado. Luciana Michele Dorta, 27, também morreu.

A ação começou na noite de 10 de dezembro, quando dois criminosos invadiram a casa do casal, fizeram a criança e o marido reféns e obrigaram Eliane --que trabalhava em uma loja no centro da cidade-- a ir até a casa da também funcionária Luciana Michele Dorta, 27, onde estava a chave do cofre. Oliveira foi colocado no porta-malas do carro e a criança, no banco de trás.
Reprodução
O casal Eliane Faria da Silva e Leandro Donizete, que morreu carbonizado
O casal Eliane Faria da Silva e Leandro Donizete, que morreu carbonizado


Os homens levaram Eliane e Luciana até a loja e roubaram R$ 20 mil do cofre. O relato da PM (Polícia Militar) sobre o caso aponta que o alarme foi desligado por volta das 22h30 e religado às 23h. Isso indica que os criminosos, Eliane e Luciana ficaram cerca de 30 minutos na loja.

Depois, todos foram levados até uma estrada municipal e amarrados pelos criminosos no interior do carro. Em seguida, os criminosos jogaram combustível e atearam fogo no veículo, antes de fugir em um Kadett vermelho.
Folha Imagem
Carro queimado por assaltantes em Bragança Paulista; casal e filho morrem
Carro queimado por assaltantes em Bragança Paulista; casal e filho morrem


O casal morreu carbonizado. Luciana conseguiu sair do veículo e, em seguida, tirou o menino das chamas. Ela contou à polícia que deixou o garoto esperando ao lado do veículo e caminhou pela estrada até ser socorrida por um casal.

Quando a PM chegou ao local, o carro ainda estava em chamas. Eliane foi encontrada no banco do passageiro dianteiro, degolada e com as mãos amarradas para trás. Oliveira estava no porta-malas, amarrado.

O menino, com 90% do corpo queimado, morreu na manhã do dia 12. Luciana teve queimaduras em 70% do corpo e morreu 11 dias depois do crime.

Suspeitos

Joabe Severino Ribeiro, 36, e o cunhado Luiz Fernando Pereira, 38, foram presos sob suspeita de envolvimento no crime e denunciados (acusados formalmente) pelo Ministério Público pelas mortes.

Pereira disse à polícia que trabalhava como eletricista na loja e que os dois decidiram matar as vítimas após ele ser reconhecido por Eliane e Luciana.

Após a prisão dos suspeitos, o delegado seccional, Paulo Tucci, disse que eles podem ter premeditado o crime, pois carregavam um galão de combustível. Para o delegado, os criminosos tinham a intenção de matar quem os reconhecesse durante a ação.

Segundo Tucci, Ribeiro confessou os assassinatos. No momento em que foi apresentado à imprensa, no entanto, negou o crime e disse que só falaria com seu advogado.

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