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29/01/2007 - 11h36

Agentes penitenciários mantêm protesto em duas unidades em São Paulo

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da Folha Online

Agentes penitenciários de duas unidades mantêm protestos nesta segunda-feira em razão do assassinato do diretor-geral do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Mauá, Wellington Segura, 31. O crime ocorreu na noite da última sexta-feira (26), e a Secretaria da Segurança Pública afirma que a polícia já tem o perfil de suspeitos.

Segundo a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), a paralisação atinge CDP de Mauá e na penitenciária 2 de Presidente Venceslau. No fim de semana, o protesto atingiu cinco unidades: CDP e Penitenciária 1 de Ribeirão Preto, Penitenciárias 1 e 2 de Presidente Venceslau e CDP de Mauá, de acordo com o Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo).

Os funcionários suspenderam visitas e o banho de sol dos presos. A entrega dos chamados jumbos (alimentos trazidos pelos visitantes) foi suspensa. Os serviços essenciais foram mantidos.

A assessoria de imprensa do sindicato afirma que a situação nas unidades deverá ser normalizada ainda hoje, pois os protestos --em sinal de luto e por mais segurança-- ocorreriam apenas no fim de semana.

Crime

Segura foi morto às 19h de sexta-feira no bairro Jardim Santista. Ele foi atingido por tiros quando parou o carro --de propriedade da Secretaria da Administração Penitenciária-- para deixar em casa uma colega, a diretora de recursos humanos do CDP, Marilene da Silva Lima, 25. Ela ficou ferida.

A Polícia Civil de Mauá tem como principal hipótese para o crime a vingança, já que Segura era rígido com os presos em relação à disciplina.

No domingo (28), a Secretaria da Segurança Pública confirmou que a polícia já tem o perfil de suspeitos de envolvimento no assassinato. Três homens teriam participado da ação.

O corpo de Segura foi enterrado na tarde de sábado em Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo). Na manhã de sábado, o pai do diretor, Vanderlei Segura, disse à Folha que o filho tinha sido ameaçado de morte ao menos quatro vezes no ano passado e que, em conversas com familiares, ele creditava ao PCC (Primeiro Comando da Capital) as ameaças.

Colaborou a Agência Folha, em Presidente Prudente

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