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31/01/2007
-
11h51
da Folha Online
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo participa nesta quarta-feira de uma reunião com o promotor de Justiça Carlos Alberto Amim para relatar denúncias de insegurança e reivindicar a paralisação das obras de linha 4-amarela do metrô. Na terça-feira (30), a DRT (Delegacia Regional do Trabalho) de São Paulo embargou as obras da futura estação Pinheiros, onde um canteiro de obras desabou no último dia 12. Sete pessoas morreram no acidente.
Desde novembro passado, Amim conduz um inquérito sobre a segurança na construção da linha 4. O procedimento foi aberto, originalmente, por causa do surgimento de fissuras nas paredes das casas instaladas próximas a um canteiro de obras.
O embargo determinado terça pela DRT foi baseado em um laudo técnico do Ministério do Trabalho --elaborado após o desabamento-- que identificou "iminente risco à saúde e a integridade física dos trabalhadores". O local só será liberado depois que o Consórcio Via Amarela, responsável pela construção, cumprir exigências da DRT.
No próximo dia 5 de fevereiro, o consórcio terá de apresentar a reformulação do PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) da obra, principalmente nos itens que tratam dos riscos no método de escavação, do sistema de monitoramento da movimentação do solo e no procedimento de emergência em caso de evacuação ou acidente.
As informações contidas no PCMAT também deverão ser entregues à Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) do Metrô.
Outra exigência da DRT é apresentar um relatório de todas as medidas --técnicas e administrativas-- realizadas pelo Consórcio Via Amarela após o acidente.
Enquanto o embargo durar, só poderão ser realizadas atividades de contenção e estabilidade do maciço rochoso e dos taludes na cratera deixada pelo desabamento.
Outro lado
Na terça-feira, por meio de nota, o Consórcio Via Amarela informou que prosseguirá nos trabalhos de estabilização do terreno para garantir a segurança dos peritos que vão fazer o diagnóstico das causas do acidente. A decisão foi tomada na manhã desta terça, após um encontro entre os peritos da DRT e engenheiros do Consórcio Via Amarela.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre desabamentos
Leia a cobertura completa sobre o desabamento na obra do metrô
Sindicato relata denúncias contra obras do metrô a promotor
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O Sindicato dos Metroviários de São Paulo participa nesta quarta-feira de uma reunião com o promotor de Justiça Carlos Alberto Amim para relatar denúncias de insegurança e reivindicar a paralisação das obras de linha 4-amarela do metrô. Na terça-feira (30), a DRT (Delegacia Regional do Trabalho) de São Paulo embargou as obras da futura estação Pinheiros, onde um canteiro de obras desabou no último dia 12. Sete pessoas morreram no acidente.
Desde novembro passado, Amim conduz um inquérito sobre a segurança na construção da linha 4. O procedimento foi aberto, originalmente, por causa do surgimento de fissuras nas paredes das casas instaladas próximas a um canteiro de obras.
Divulgação/Alesp |
Cratera no canteiro de obras do metrô |
No próximo dia 5 de fevereiro, o consórcio terá de apresentar a reformulação do PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) da obra, principalmente nos itens que tratam dos riscos no método de escavação, do sistema de monitoramento da movimentação do solo e no procedimento de emergência em caso de evacuação ou acidente.
As informações contidas no PCMAT também deverão ser entregues à Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) do Metrô.
Outra exigência da DRT é apresentar um relatório de todas as medidas --técnicas e administrativas-- realizadas pelo Consórcio Via Amarela após o acidente.
Enquanto o embargo durar, só poderão ser realizadas atividades de contenção e estabilidade do maciço rochoso e dos taludes na cratera deixada pelo desabamento.
Outro lado
Na terça-feira, por meio de nota, o Consórcio Via Amarela informou que prosseguirá nos trabalhos de estabilização do terreno para garantir a segurança dos peritos que vão fazer o diagnóstico das causas do acidente. A decisão foi tomada na manhã desta terça, após um encontro entre os peritos da DRT e engenheiros do Consórcio Via Amarela.
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