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31/01/2007
-
18h04
da Folha Online
Em reunião com o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, o promotor de Habitação e Urbanismo, Carlos Alberto Amim Filho, disse que não pedirá a paralisação das obras da linha 4-amarela do metrô, ao menos não imediatamente. No último dia 12, sete pessoas morreram em um acidente no canteiro de obras da futura estação Pinheiros.
"Por agora nossa solicitação foi negada", disse o presidente do sindicato, Flávio Godoi. O sindicato havia impedido a interdição total das obras. O promotor aguarda documentos com detalhes técnicos da obra e do contrato que foram solicitados junto ao Metrô e ao Consórcio Via Amarela, responsável pela obras.
A lista contém 13 itens, nos quais o promotor pede plantas, resultados de investigações de campo, diários da obra, relatórios de fiscalização e análise geológica, além de explicações sobre o método usado para o avanço do túnel.
Em outro documento, encaminhado ao presidente do Metrô, Luiz Carlos David, o promotor pede que a empresa "comprove de imediato a possibilidade de prosseguimento das obras da linha 4-amarela em plena e total segurança à vida, à saúde e ao patrimônio da sociedade".
Os documentos foram expedidos no dia 17 de janeiro e pede que os envolvidos enviem "de imediato" os dados.
O inquérito que Amim conduz sobre a segurança na construção da linha foi aberto, originalmente, por causa do surgimento de fissuras nas paredes das casas instaladas próximas a um canteiro de obras.
Embargo
O embargo determinado terça pela DRT foi baseado em um laudo técnico do Ministério do Trabalho --elaborado após o desabamento-- que identificou "iminente risco à saúde e a integridade física dos trabalhadores". O local só será liberado depois que o Consórcio Via Amarela, responsável pela construção, cumprir exigências da DRT.
No próximo dia 5 de fevereiro, o consórcio terá de apresentar a reformulação do PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) da obra, principalmente nos itens que tratam dos riscos no método de escavação, do sistema de monitoramento da movimentação do solo e no procedimento de emergência em caso de evacuação ou acidente.
As informações contidas no PCMAT também deverão ser entregues à Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) do Metrô.
Outra exigência da DRT é apresentar um relatório de todas as medidas --técnicas e administrativas-- realizadas pelo Consórcio Via Amarela após o acidente.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre desabamentos
Leia a cobertura completa sobre o desabamento na obra do metrô
Promotor nega interdição de obra da linha 4-amarela do Metrô
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Em reunião com o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, o promotor de Habitação e Urbanismo, Carlos Alberto Amim Filho, disse que não pedirá a paralisação das obras da linha 4-amarela do metrô, ao menos não imediatamente. No último dia 12, sete pessoas morreram em um acidente no canteiro de obras da futura estação Pinheiros.
"Por agora nossa solicitação foi negada", disse o presidente do sindicato, Flávio Godoi. O sindicato havia impedido a interdição total das obras. O promotor aguarda documentos com detalhes técnicos da obra e do contrato que foram solicitados junto ao Metrô e ao Consórcio Via Amarela, responsável pela obras.
A lista contém 13 itens, nos quais o promotor pede plantas, resultados de investigações de campo, diários da obra, relatórios de fiscalização e análise geológica, além de explicações sobre o método usado para o avanço do túnel.
Em outro documento, encaminhado ao presidente do Metrô, Luiz Carlos David, o promotor pede que a empresa "comprove de imediato a possibilidade de prosseguimento das obras da linha 4-amarela em plena e total segurança à vida, à saúde e ao patrimônio da sociedade".
Os documentos foram expedidos no dia 17 de janeiro e pede que os envolvidos enviem "de imediato" os dados.
O inquérito que Amim conduz sobre a segurança na construção da linha foi aberto, originalmente, por causa do surgimento de fissuras nas paredes das casas instaladas próximas a um canteiro de obras.
Embargo
O embargo determinado terça pela DRT foi baseado em um laudo técnico do Ministério do Trabalho --elaborado após o desabamento-- que identificou "iminente risco à saúde e a integridade física dos trabalhadores". O local só será liberado depois que o Consórcio Via Amarela, responsável pela construção, cumprir exigências da DRT.
No próximo dia 5 de fevereiro, o consórcio terá de apresentar a reformulação do PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) da obra, principalmente nos itens que tratam dos riscos no método de escavação, do sistema de monitoramento da movimentação do solo e no procedimento de emergência em caso de evacuação ou acidente.
As informações contidas no PCMAT também deverão ser entregues à Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) do Metrô.
Outra exigência da DRT é apresentar um relatório de todas as medidas --técnicas e administrativas-- realizadas pelo Consórcio Via Amarela após o acidente.
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