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31/01/2007 - 22h07

Polícia gaúcha conclui que adolescente e professor se suicidaram

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LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu que foi duplo suicídio o caso das mortes, em novembro passado, de um professor de piano e de uma estudante de 13 anos que viviam um namoro proibido.

O professor Marcos Maronez Júnior, 31, e sua aluna Gabriela Muratt foram encontrados mortos numa cama de motel da capital gaúcha, na manhã de 19 de novembro. Cada um segurava um revólver.

A polícia trabalhava com duas hipóteses principais: cumprimento de um pacto de morte --anunciado em cartas deixadas no motel-- ou homicídio (cometido pelo professor) seguido de suicídio.

Após colher 24 depoimentos e analisar provas como os revólveres encontrados no motel e cartas trocadas entre os dois, a polícia apontou que ambos executaram o pacto de morte e cometeram suicídio.

''A conclusão a que chegamos é resultado de um conjunto de elementos comprobatórios. Não há uma prova principal que tenha preponderado", disse a delegada Eliete Rodrigues, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima.

O inquérito do caso foi entregue na terça-feira à Justiça. O documento deve ser arquivado.

O motel onde o professor e a estudante foram encontrados chegou a ser fechado por 30 dias porque não pediu o documento de identidade da adolescente, que tinha cerca de 1,80 m de altura.

No início das investigações, a polícia informava que seria difícil elucidar o que havia ocorrido no quarto do motel. A hipótese de que o professor havia matado a menina e depois se suicidado chegou a ser bastante cogitada.

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