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06/02/2007
-
13h02
da Folha Online
O segurança Edinei Gonçalves Pereira, que trabalhava para o ganhador da Mega-Sena Rennê Senna, morto no mês passado em Rio Bonito (RJ), entregou-se na manhã desta terça-feira à polícia. Desde a semana passada, sete pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime, inclusive a viúva, a cabeleireira Adriana Almeida.
Na segunda-feira (5), foi presa a professora de educação física Janaína Silva de Oliveira Costa, 31. Ela é mulher do ex-PM e ex-segurança de Senna Anderson da Silva Souza, que também está preso. Outros integrantes da equipe de segurança do milionário que estão presos são o sargento do 16º BPM (Olaria) Ronaldo Amaral, e o cabo do 9º BPM (Rocha Miranda) Marcos Antônio Vilhena.
A suspeita da Polícia Civil é que Adriana tenha encomendado o crime porque, dois dias antes, Senna havia dito, durante uma briga, que tiraria o nome dela de seu testamento. O casal teria brigado porque o milionário havia descoberto que a mulher tinha um romance com um de seus ex-seguranças e a expulsado de casa.
Antes de conhecer Adriana, Senna havia preparado um testamento em que deixava 50% dos seus bens para a sua filha, Renata Senna, 20, e a outra metade para ser dividida entre os 11 irmãos. Após se unir a cabeleireira, o milionário mudou o inventário. A filha continuou com 50% da herança e o restante ficaria com Adriana.
Outro crime
O delegado Roberto Cardoso confirmou na quinta que o assassinato de Rennê tem ligação com a morte do PM David Vilhena da Silva, ocorrida no último dia 4 de setembro, na Ilha do Governador (zona norte do Rio).
Segurança e homem de confiança do milionário, Silva foi morto após descobrir um plano de seqüestro de Rennê traçado por ex-seguranças. Para o delegado, o ex-PM Anderson Silva Souza é o principal suspeito de articular o seqüestro. O delegado afirmou que, uma semana antes da morte de Vilhena da Silva, Anderson fora demitido pelo milionário após o alerta do PM. Na época, era seu chefe de segurança.
Vilhena da Silva foi morto em uma emboscada. No dia do crime, recebeu uma ligação do novo chefe de segurança pedindo para chegar mais cedo porque um colega precisava sair. Foi morto por dois homens no caminho para o serviço. Uma pessoa foi obrigada pelos assassinos a levar o corpo à estrada das Canárias.
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O segurança Edinei Gonçalves Pereira, que trabalhava para o ganhador da Mega-Sena Rennê Senna, morto no mês passado em Rio Bonito (RJ), entregou-se na manhã desta terça-feira à polícia. Desde a semana passada, sete pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime, inclusive a viúva, a cabeleireira Adriana Almeida.
Reprodução |
O ganhador da Mega-Sena assassinado, Rennê Senna, e a viúva Adriana Almeida |
A suspeita da Polícia Civil é que Adriana tenha encomendado o crime porque, dois dias antes, Senna havia dito, durante uma briga, que tiraria o nome dela de seu testamento. O casal teria brigado porque o milionário havia descoberto que a mulher tinha um romance com um de seus ex-seguranças e a expulsado de casa.
Antes de conhecer Adriana, Senna havia preparado um testamento em que deixava 50% dos seus bens para a sua filha, Renata Senna, 20, e a outra metade para ser dividida entre os 11 irmãos. Após se unir a cabeleireira, o milionário mudou o inventário. A filha continuou com 50% da herança e o restante ficaria com Adriana.
Outro crime
O delegado Roberto Cardoso confirmou na quinta que o assassinato de Rennê tem ligação com a morte do PM David Vilhena da Silva, ocorrida no último dia 4 de setembro, na Ilha do Governador (zona norte do Rio).
Segurança e homem de confiança do milionário, Silva foi morto após descobrir um plano de seqüestro de Rennê traçado por ex-seguranças. Para o delegado, o ex-PM Anderson Silva Souza é o principal suspeito de articular o seqüestro. O delegado afirmou que, uma semana antes da morte de Vilhena da Silva, Anderson fora demitido pelo milionário após o alerta do PM. Na época, era seu chefe de segurança.
Vilhena da Silva foi morto em uma emboscada. No dia do crime, recebeu uma ligação do novo chefe de segurança pedindo para chegar mais cedo porque um colega precisava sair. Foi morto por dois homens no caminho para o serviço. Uma pessoa foi obrigada pelos assassinos a levar o corpo à estrada das Canárias.
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