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07/02/2007
-
03h08
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
O secretário estadual da Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, tentou minimizar a gravidade dos atentados ocorridos na noite desta terça (6) contra três ônibus e um carro da polícia na zona sul da capital paulista.
"Não há nenhuma razão para qualquer tipo de alarme", afirmou o secretário, reprisando o bordão da cúpula da Segurança em tempos de ataques, numa entrevista coletiva concedida no início da madrugada desta quarta. "Não dêem aos episódios dimensão maior do que efetivamente têm", pediu.
Marzagão disse que a polícia entrou em alerta "intermediário", e não total, após os ataques. "Estamos num nível [de alerta] intermediário, acima do normal, mas ainda está num nível intermediário", disse. Segundo ele, "nível mais alto é para uma outra situação".
Marzagão recusou-se a comentar as motivações dos ataques e suas possíveis ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital), limitando-se a afirmar que "todas as hipóteses" estariam sendo investigadas. "Sobre técnicas de investigação e métodos de investigação é evidente que eu não vou falar numa entrevista pública", disse.
Ataques
Três ônibus da mesma empresa foram incendiados no Parque Bristol (zona sul). O primeiro caso ocorreu na rua John Audubon, às 21h15. Dois motoqueiros fizeram o ônibus parar e mandaram os passageiros descer. Os demais incêndios ocorreram na rua Doutor Luís Gonçalves Junior e na rua Brigadeiro Amílcar Veloso Pederneiras. Ninguém se feriu.
Segundo Marzagão, os incêndios poderiam ter sido motivados não pelo crime organizado, mas por disputas comerciais. "Já houve caso de outro incêndio de ônibus que foi causado por concorrência no setor de transporte e nada mais", afirmou.
A polícia também investiga tiros disparados contra um carro da PM que estava estacionado em frente à estação de trem do Ipiranga (zona sul).
Segundo o secretário, os policiais ouviram os disparos, mas nenhum dos tiros atingiu o carro ou os PMs. Os disparos teriam vindo de um viaduto em frente ao local, onde a polícia encontrou um cartucho deflagrado.
Com GILMAR PENTEADO, da Folha de S.Paulo
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Secretário da Segurança diz que "não há razão para alarme"
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da Folha de S.Paulo
O secretário estadual da Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, tentou minimizar a gravidade dos atentados ocorridos na noite desta terça (6) contra três ônibus e um carro da polícia na zona sul da capital paulista.
"Não há nenhuma razão para qualquer tipo de alarme", afirmou o secretário, reprisando o bordão da cúpula da Segurança em tempos de ataques, numa entrevista coletiva concedida no início da madrugada desta quarta. "Não dêem aos episódios dimensão maior do que efetivamente têm", pediu.
Marzagão disse que a polícia entrou em alerta "intermediário", e não total, após os ataques. "Estamos num nível [de alerta] intermediário, acima do normal, mas ainda está num nível intermediário", disse. Segundo ele, "nível mais alto é para uma outra situação".
Marzagão recusou-se a comentar as motivações dos ataques e suas possíveis ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital), limitando-se a afirmar que "todas as hipóteses" estariam sendo investigadas. "Sobre técnicas de investigação e métodos de investigação é evidente que eu não vou falar numa entrevista pública", disse.
Ataques
Três ônibus da mesma empresa foram incendiados no Parque Bristol (zona sul). O primeiro caso ocorreu na rua John Audubon, às 21h15. Dois motoqueiros fizeram o ônibus parar e mandaram os passageiros descer. Os demais incêndios ocorreram na rua Doutor Luís Gonçalves Junior e na rua Brigadeiro Amílcar Veloso Pederneiras. Ninguém se feriu.
Segundo Marzagão, os incêndios poderiam ter sido motivados não pelo crime organizado, mas por disputas comerciais. "Já houve caso de outro incêndio de ônibus que foi causado por concorrência no setor de transporte e nada mais", afirmou.
A polícia também investiga tiros disparados contra um carro da PM que estava estacionado em frente à estação de trem do Ipiranga (zona sul).
Segundo o secretário, os policiais ouviram os disparos, mas nenhum dos tiros atingiu o carro ou os PMs. Os disparos teriam vindo de um viaduto em frente ao local, onde a polícia encontrou um cartucho deflagrado.
Com GILMAR PENTEADO, da Folha de S.Paulo
Especial
Especial
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