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08/02/2007
-
22h20
ADRIANA CHAVES
da Agência Folha
Em 48 horas, pelo menos três cooperativas de crédito e quatro agências bancárias foram assaltadas em Minas Gerais. O Estado já teve 16 assaltos a banco neste ano --12 em janeiro e quatro em fevereiro.
A cooperativa de crédito Credipel, em Pedro Leopoldo (região metropolitana de Belo Horizonte), foi o último alvo de quadrilhas que atacam o interior do Estado.
Segundo a Polícia Militar, dois homens armados levaram nesta quinta-feria cerca de R$ 36 mil e três celulares de clientes. Não houve reféns nem feridos. Os criminosos não foram localizados.
Na terça-feira, dois homens armados roubaram R$ 55 mil da cooperativa de crédito rural Credcooper, em São Domingos das Dores (275 km de BH). Anteontem, uma dupla rendeu o gerente e um bancário da Credivale, em Novo Oriente de Minas (446 km de BH). Antes de fugir com R$ 22 mil, a dupla atirou contra policiais militares.
Entre as noites de segunda-feira e de anteontem, quatro bancos --três agências do Banco do Brasil e uma do Itaú-- foram assaltados em Iturama (763 km de BH), Riachinho (506 km de BH), São Romão (511 km de BH) e Açucena (285 km de BH).
A Secretaria de Defesa Social do Estado investiga se há relação entre os assaltos a banco. Descarta ligação dessas ações com os assaltos a cooperativas, por considerar as formas de atuação distintas.
No caso dos bancos, os bandidos têm feito gerentes e familiares reféns para abertura de cofres. Os ataques às cooperativas seriam feitos por criminosos em busca de caixas cheios às vésperas do Carnaval.
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O secretário de Defesa Social, Maurício Campos Júnior, anunciou anteontem investimentos de R$ 28 milhões na área de segurança. Além disso, seis policiais federais estão atuando em conjunto com a secretaria desde terça-feira no Estado e já identificaram sete suspeitos de participação nos assaltos. Há pelo menos um preso.
O secretário negou a existência de uma onda de assaltos a banco no Estado. Disse que houve somente uma migração dessa modalidade de crime da capital para o interior.
Maranhão
A família de um gerente do Banco do Brasil em Timon (MA) foi feita refém ontem por bandidos armados. Segundo a Polícia Civil do Maranhão, três homens invadiram a casa do funcionário e exigiram R$ 1 milhão para que os dois filhos, a mulher e a empregada doméstica fossem libertados.
A polícia descobriu o seqüestro e a quadrilha libertou os reféns sem receber o dinheiro.
Na segunda-feira, um assalto a banco em Turiaçu (MA) deixou cinco pessoas mortas, entre elas um policial militar.
Colaborou SÍLVIA FREIRE, da Agência Folha
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da Agência Folha
Em 48 horas, pelo menos três cooperativas de crédito e quatro agências bancárias foram assaltadas em Minas Gerais. O Estado já teve 16 assaltos a banco neste ano --12 em janeiro e quatro em fevereiro.
A cooperativa de crédito Credipel, em Pedro Leopoldo (região metropolitana de Belo Horizonte), foi o último alvo de quadrilhas que atacam o interior do Estado.
Segundo a Polícia Militar, dois homens armados levaram nesta quinta-feria cerca de R$ 36 mil e três celulares de clientes. Não houve reféns nem feridos. Os criminosos não foram localizados.
Na terça-feira, dois homens armados roubaram R$ 55 mil da cooperativa de crédito rural Credcooper, em São Domingos das Dores (275 km de BH). Anteontem, uma dupla rendeu o gerente e um bancário da Credivale, em Novo Oriente de Minas (446 km de BH). Antes de fugir com R$ 22 mil, a dupla atirou contra policiais militares.
Entre as noites de segunda-feira e de anteontem, quatro bancos --três agências do Banco do Brasil e uma do Itaú-- foram assaltados em Iturama (763 km de BH), Riachinho (506 km de BH), São Romão (511 km de BH) e Açucena (285 km de BH).
A Secretaria de Defesa Social do Estado investiga se há relação entre os assaltos a banco. Descarta ligação dessas ações com os assaltos a cooperativas, por considerar as formas de atuação distintas.
No caso dos bancos, os bandidos têm feito gerentes e familiares reféns para abertura de cofres. Os ataques às cooperativas seriam feitos por criminosos em busca de caixas cheios às vésperas do Carnaval.
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O secretário de Defesa Social, Maurício Campos Júnior, anunciou anteontem investimentos de R$ 28 milhões na área de segurança. Além disso, seis policiais federais estão atuando em conjunto com a secretaria desde terça-feira no Estado e já identificaram sete suspeitos de participação nos assaltos. Há pelo menos um preso.
O secretário negou a existência de uma onda de assaltos a banco no Estado. Disse que houve somente uma migração dessa modalidade de crime da capital para o interior.
Maranhão
A família de um gerente do Banco do Brasil em Timon (MA) foi feita refém ontem por bandidos armados. Segundo a Polícia Civil do Maranhão, três homens invadiram a casa do funcionário e exigiram R$ 1 milhão para que os dois filhos, a mulher e a empregada doméstica fossem libertados.
A polícia descobriu o seqüestro e a quadrilha libertou os reféns sem receber o dinheiro.
Na segunda-feira, um assalto a banco em Turiaçu (MA) deixou cinco pessoas mortas, entre elas um policial militar.
Colaborou SÍLVIA FREIRE, da Agência Folha
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