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11/02/2007 - 15h12

Acusado de matar juiz começa a ser julgado segunda-feira

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da Folha Online

Deve começar segunda-feira (12) o julgamento de João Carlos Rangel Luisi, acusado de ter participado da morte do juiz-corregedor de Presidente Prudente (SP), Antonio José Machado Dias, 47, em março de 2003.

Esta é a terceira vez que a Justiça tenta julgar Luisi. Em março de 2006, uma rebelião no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, em São Paulo, onde Luisi estava preso, causou o cancelamento. No mês de agosto daquele ano, as advogadas do acusado deixaram o fórum antes de a juíza que presidiria o julgamento, Liza Livingston, instaurar a sessão.

Em dezembro passado, Ronaldo Dias, 29, o Chocolate, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão, pelo mesmo crime.

Ao menos mais dois homens são suspeitos de envolvimento na morte do magistrado --Reinaldo Teixeira dos Santos e Adilson Daghia, 37, o Ferrugem.

Daghia foi preso em novembro passado, na zona leste de São Paulo, durante uma operação do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) que também prendeu José Wilson Tavares Lopes, 27, o Tigrão, suspeito de ser a "voz do PCC [Primeiro Comando da Capital]" fora dos presídios.

Crime

Machado, que era juiz-corregedor da Vara de Execuções Criminais e corregedor dos Presídios de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), foi assassinado pouco depois de deixar o fórum local. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.

Responsável por conceder ou negar benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC, o juiz era considerado sério e duro ao julgar pedidos dos presos.

Especial
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