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12/02/2007
-
08h18
da Folha Online
A Justiça de São Paulo marcou para a tarde desta segunda-feira o início do julgamento de João Carlos Rangel Luisi, um dos acusados de envolvimento na morte do juiz-corregedor de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), Antonio José Machado Dias, 47. O crime ocorreu em março de 2003.
Esta é a terceira vez que a Justiça tenta julgar Luisi. Em março de 2006, uma rebelião no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo), onde Luisi estava preso, causou o cancelamento. Em agosto do mesmo ano, as advogadas do acusado deixaram o fórum antes de a juíza que presidiria o julgamento, Liza Livingston, instaurar a sessão.
Nesta segunda, o julgamento está previsto para começar às 13h, no 1º Tribunal do Júri de São Paulo, no fórum da Barra Funda (zona oeste).
Crime
Machado, que era juiz-corregedor da Vara de Execuções Criminais e corregedor dos Presídios de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), foi assassinado pouco depois de deixar o fórum local. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.
Responsável por conceder ou negar benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), o juiz era considerado sério e duro ao julgar pedidos dos presos.
Outros acusados
Em dezembro passado, Ronaldo Dias, 29, o Chocolate, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão, pelo mesmo crime.
Ao menos mais dois homens são acusados de envolvimento na morte do magistrado --Reinaldo Teixeira dos Santos e Adilson Daghia, 37, o Ferrugem.
Daghia foi preso em novembro passado, na zona leste de São Paulo, durante uma operação do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) que também prendeu José Wilson Tavares Lopes, 27, o Tigrão, suspeito de ser a "voz do PCC" fora dos presídios.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Acusado de matar juiz em São Paulo vai a julgamento
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A Justiça de São Paulo marcou para a tarde desta segunda-feira o início do julgamento de João Carlos Rangel Luisi, um dos acusados de envolvimento na morte do juiz-corregedor de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), Antonio José Machado Dias, 47. O crime ocorreu em março de 2003.
Esta é a terceira vez que a Justiça tenta julgar Luisi. Em março de 2006, uma rebelião no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo), onde Luisi estava preso, causou o cancelamento. Em agosto do mesmo ano, as advogadas do acusado deixaram o fórum antes de a juíza que presidiria o julgamento, Liza Livingston, instaurar a sessão.
Divulgação |
O juiz-corregedor Antonio José Machado Dias |
Nesta segunda, o julgamento está previsto para começar às 13h, no 1º Tribunal do Júri de São Paulo, no fórum da Barra Funda (zona oeste).
Crime
Machado, que era juiz-corregedor da Vara de Execuções Criminais e corregedor dos Presídios de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), foi assassinado pouco depois de deixar o fórum local. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.
Responsável por conceder ou negar benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), o juiz era considerado sério e duro ao julgar pedidos dos presos.
Outros acusados
Em dezembro passado, Ronaldo Dias, 29, o Chocolate, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão, pelo mesmo crime.
Ao menos mais dois homens são acusados de envolvimento na morte do magistrado --Reinaldo Teixeira dos Santos e Adilson Daghia, 37, o Ferrugem.
Daghia foi preso em novembro passado, na zona leste de São Paulo, durante uma operação do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) que também prendeu José Wilson Tavares Lopes, 27, o Tigrão, suspeito de ser a "voz do PCC" fora dos presídios.
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