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12/02/2007
-
15h28
da Folha Online
O julgamento de João Carlos Rangel Luisi, um dos acusados de envolvimento na morte do juiz-corregedor de Presidente Prudente (SP), Antonio José Machado Dias, 47, ocorrida em março de 2003, atrasou mais de duas horas, nesta segunda-feira, porque o quórum de jurados ficou aquém do mínimo necessário --havia 13, mas deveria haver 15.
O problema ocorre devido a uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que anulou um julgamento realizado em 2006 no qual o juiz emprestou jurados do plenário vizinho para alcançar o quórum mínimo.
De acordo com a assessoria de imprensa do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, às 15h, a juíza Liza Livingston, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, aguardava a chegada dos jurados restantes. Um carro do tribunal havia designado para buscá-los e levá-los ao fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo).
Esta é a terceira vez que a Justiça tenta julgar Luisi. Em março de 2006, uma rebelião no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo), onde Luisi estava preso, causou o cancelamento.
Em agosto do mesmo ano, as advogadas do acusado deixaram o fórum antes de a juíza instaurar a sessão. Por isso, agora, a defesa dele é conduzida por um defensor público.
Crime
Machado, que era juiz-corregedor da Vara de Execuções Criminais e corregedor dos Presídios de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), foi assassinado pouco depois de deixar o fórum local. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.
Responsável por conceder ou negar benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), o juiz era considerado sério e duro ao julgar pedidos dos presos.
Outros acusados
Em dezembro passado, Ronaldo Dias, 29, o Chocolate, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão, pelo mesmo crime.
Ao menos mais dois homens são acusados de envolvimento na morte do magistrado --Reinaldo Teixeira dos Santos e Adilson Daghia, 37, o Ferrugem. Daghia foi preso em novembro passado, na zona leste de São Paulo, durante uma operação do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Julgamento de acusado de matar juiz atrasa por falta de jurados
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O julgamento de João Carlos Rangel Luisi, um dos acusados de envolvimento na morte do juiz-corregedor de Presidente Prudente (SP), Antonio José Machado Dias, 47, ocorrida em março de 2003, atrasou mais de duas horas, nesta segunda-feira, porque o quórum de jurados ficou aquém do mínimo necessário --havia 13, mas deveria haver 15.
O problema ocorre devido a uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que anulou um julgamento realizado em 2006 no qual o juiz emprestou jurados do plenário vizinho para alcançar o quórum mínimo.
De acordo com a assessoria de imprensa do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, às 15h, a juíza Liza Livingston, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, aguardava a chegada dos jurados restantes. Um carro do tribunal havia designado para buscá-los e levá-los ao fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo).
Esta é a terceira vez que a Justiça tenta julgar Luisi. Em março de 2006, uma rebelião no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo), onde Luisi estava preso, causou o cancelamento.
Em agosto do mesmo ano, as advogadas do acusado deixaram o fórum antes de a juíza instaurar a sessão. Por isso, agora, a defesa dele é conduzida por um defensor público.
Crime
Machado, que era juiz-corregedor da Vara de Execuções Criminais e corregedor dos Presídios de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), foi assassinado pouco depois de deixar o fórum local. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.
Responsável por conceder ou negar benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), o juiz era considerado sério e duro ao julgar pedidos dos presos.
Outros acusados
Em dezembro passado, Ronaldo Dias, 29, o Chocolate, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão, pelo mesmo crime.
Ao menos mais dois homens são acusados de envolvimento na morte do magistrado --Reinaldo Teixeira dos Santos e Adilson Daghia, 37, o Ferrugem. Daghia foi preso em novembro passado, na zona leste de São Paulo, durante uma operação do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
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