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12/02/2007 - 17h12

Após duas horas de atraso, começa júri de acusado de matar juiz

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da Folha Online

Começou pouco depois das 15h30 desta segunda-feira o julgamento de João Carlos Rangel Luisi, um dos acusados de matar o juiz-corregedor de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo) Antonio José Machado Dias. O crime ocorreu em março de 2003.

O júri estava marcado para as 13h, mas atrasou porque dois jurados que estavam destacados não compareceram. Outros dois foram selecionados e levados para o tribunal, causando o atraso. O corpo de jurados é formado por 15 pessoas.

O atraso ocorre devido a uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que anulou um julgamento realizado em 2006 no qual o juiz emprestou jurados do plenário vizinho para alcançar o quórum mínimo.

Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), não há previsão de término para o julgamento. Ao todo, três testemunhas devem ser ouvidas, entre eles os delegados Armindo Aparecido Miguel, responsável pelas investigações do assassinato, e Rui Ferraz Fontes, delegado que investigou o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Esta é a terceira vez que a Justiça tenta julgar Luisi. Em março de 2006, uma rebelião no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo), onde Luisi estava preso, causou o cancelamento. Em agosto do mesmo ano, as advogadas do acusado deixaram o fórum antes de a juíza instaurar a sessão. Por isso, agora, a defesa dele é conduzida por um defensor público.

Crime

Machado, que era juiz-corregedor da Vara de Execuções Criminais e corregedor dos Presídios de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), foi assassinado pouco depois de deixar o fórum local. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.

Responsável por conceder ou negar benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), o juiz era considerado sério e duro ao julgar pedidos dos presos.

Outros acusados

Em dezembro passado, Ronaldo Dias, 29, o Chocolate, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão, pelo mesmo crime.

Ao menos mais dois homens são acusados de envolvimento na morte do magistrado --Reinaldo Teixeira dos Santos e Adilson Daghia, 37, o Ferrugem. Daghia foi preso em novembro passado, na zona leste de São Paulo, durante uma operação do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).

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