Publicidade
Publicidade
15/02/2007
-
10h40
DANIELA TÓFOLI
da Folha de S.Paulo
O clima é de mistério na concentração do sambódromo paulistano. Às vésperas da primeira noite de desfile do Grupo Especial, a maioria dos carros alegóricos está coberta por sacos plásticos, carnavalescos trabalham em silêncio e seguranças tentam barrar a entrada de possíveis espiões. Tanto suspense tem explicação: evitar que as concorrentes copiem idéias na última hora e garantir um pouco de surpresa para a avenida. "Se a gente mostra antes, não tem graça", dizia um dos funcionários da Pérola Negra, conhecido por Magrão.
Todos os carros da Pérola, assim como os da Vai-Vai e da X-9 Paulistana estavam completamente cobertos. Ontem, apenas a Império de Casa Verde, campeã do ano passado e quarta a desfilar amanhã, tinha todos os carros expostos na concentração. Mas, para fotografá-los, era preciso autorização. "É que pode vir alguém aqui dizendo que é da imprensa e ser de outra agremiação", disse um segurança contratado pela escola.
Como no ano passado, a Império colocou uma equipe de vigilância para permanecer 24 horas na concentração e, assim, evitar que seus carros, que vão ajudar a contar a história dos grandes impérios, sofram danos. A escola gastou cerca de R$ 2 milhões no desfile. Outras escolas, como a Tom Maior e a Peruche, tinham parte das alegorias cobertas e trabalhavam em outras. "Não podemos entregar o ouro ao bandido. Se a gente fala muito, os outros copiam", dizia Baixinho, integrante da Tom Maior que montava um carro repleto de relógios gigantes.
Terceira escola a entrar na avenida, ela falará sobre a luta de classes em uma apresentação que custou R$ 1,4 milhão. Raul Dias, carnavalesco da X-9 Paulistana, mostrou o clima que antecede o Carnaval 2007: "A escola vai estar luxuosa e surpreender. É só o que eu posso dizer".
Colaborou ALESSANDRA BALLES, da Folha de S.Paulo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Carnaval
Escolas de SP tentam evitar espionagem de suas rivais
Publicidade
da Folha de S.Paulo
O clima é de mistério na concentração do sambódromo paulistano. Às vésperas da primeira noite de desfile do Grupo Especial, a maioria dos carros alegóricos está coberta por sacos plásticos, carnavalescos trabalham em silêncio e seguranças tentam barrar a entrada de possíveis espiões. Tanto suspense tem explicação: evitar que as concorrentes copiem idéias na última hora e garantir um pouco de surpresa para a avenida. "Se a gente mostra antes, não tem graça", dizia um dos funcionários da Pérola Negra, conhecido por Magrão.
Todos os carros da Pérola, assim como os da Vai-Vai e da X-9 Paulistana estavam completamente cobertos. Ontem, apenas a Império de Casa Verde, campeã do ano passado e quarta a desfilar amanhã, tinha todos os carros expostos na concentração. Mas, para fotografá-los, era preciso autorização. "É que pode vir alguém aqui dizendo que é da imprensa e ser de outra agremiação", disse um segurança contratado pela escola.
Como no ano passado, a Império colocou uma equipe de vigilância para permanecer 24 horas na concentração e, assim, evitar que seus carros, que vão ajudar a contar a história dos grandes impérios, sofram danos. A escola gastou cerca de R$ 2 milhões no desfile. Outras escolas, como a Tom Maior e a Peruche, tinham parte das alegorias cobertas e trabalhavam em outras. "Não podemos entregar o ouro ao bandido. Se a gente fala muito, os outros copiam", dizia Baixinho, integrante da Tom Maior que montava um carro repleto de relógios gigantes.
Terceira escola a entrar na avenida, ela falará sobre a luta de classes em uma apresentação que custou R$ 1,4 milhão. Raul Dias, carnavalesco da X-9 Paulistana, mostrou o clima que antecede o Carnaval 2007: "A escola vai estar luxuosa e surpreender. É só o que eu posso dizer".
Colaborou ALESSANDRA BALLES, da Folha de S.Paulo
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice