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18/02/2007
-
00h46
da Folha Online
O plástico fez o Carnaval da Vai-Vai neste ano. Com o enredo "O 4º reino - O reino do absurdo", a escola cantou um elemento que é um dos principais problemas e uma das principais soluções dos tempos modernos: o plástico.
O tema é uma referência aos reinos mineral, vegetal e animal. O quarto reino seria o do plástico, da "contradição entre a evolução e a destruição".
Nas mãos do carnavalesco Chico Spinosa, o material reciclável virou fantasias e alegorias para os 4.000 componentes da escola. O prata e o preto foram as cores predominantes nas criações de Spinosa, que ousou ao apostar no tom escuro.
"O preto nos fortalece dentro da comunidade, que tem orgulho de mostrar sua negritude", explicou o carnavalesco. O resultado foi um desfile visualmente diferente, mas ainda assim luxuoso.
Uma das preferidas do público, a agremiação animou a arquibancada, que cantou o samba-enredo de Zé Carlinhos, Naio Denay, Vagner Almeida e Dalino Alves.("É festa, é Carnaval/ Se liga nessa que o alerta é geral/ Com muito orgulho a Saracura/ Mostra pro mundo que o planeta tem cura/ Eu sou Bixiga, quero ver quem me segura").
A passista Ivy foi a estrela da comissão de frente --bastante aplaudida--, que ganhou o nome "O Vírus e o Antivírus". Sua fantasia preta trazia pontos de luz, assim como as dos outros integrantes do setor, que vieram com um figurino prateado.
As baianas vieram logo após a comissão e trouxeram saias cobertas com tiras de sacos de lixo pretos, que davam um bom efeito visual ao rodar e refletir as luzes do sambódromo. A mesma concepção foi utilizada na saia da porta-bandeira.
Ana Maria Braga foi destaque no carro abre-alas, que trouxe um enorme telão transmitindo imagens do desfile, como a bateria. Pela primeira vez, a coroa símbolo da agremiação esteve presente apenas de forma virtual, nas imagens do telão.
Scheila Carvalho usou o branco para se destacar à frente da bateria. A ala das passistas ajudou a desfazer o buraco surgido após o recuo dos ritmistas com coreografias formando desenhos na pista.
Um dos carros alegórigos trouxe a representação de torres de petróleo, com artistas circenses fazendo evoluções, um lança-chamas e bonecos gigantes apontando armas para a arquibancada.
Beth Carvalho e os integrantes do Quinteto em Branco e Preto foram alguns dos artistas que acompanharam o desfile da agremiação.
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Vai-Vai ousa com preto e prata no Sambódromo do Anhembi
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O plástico fez o Carnaval da Vai-Vai neste ano. Com o enredo "O 4º reino - O reino do absurdo", a escola cantou um elemento que é um dos principais problemas e uma das principais soluções dos tempos modernos: o plástico.
O tema é uma referência aos reinos mineral, vegetal e animal. O quarto reino seria o do plástico, da "contradição entre a evolução e a destruição".
Almeida Rocha/Folha Imagem |
Desfile teve Scheila Carvalho |
"O preto nos fortalece dentro da comunidade, que tem orgulho de mostrar sua negritude", explicou o carnavalesco. O resultado foi um desfile visualmente diferente, mas ainda assim luxuoso.
Uma das preferidas do público, a agremiação animou a arquibancada, que cantou o samba-enredo de Zé Carlinhos, Naio Denay, Vagner Almeida e Dalino Alves.("É festa, é Carnaval/ Se liga nessa que o alerta é geral/ Com muito orgulho a Saracura/ Mostra pro mundo que o planeta tem cura/ Eu sou Bixiga, quero ver quem me segura").
A passista Ivy foi a estrela da comissão de frente --bastante aplaudida--, que ganhou o nome "O Vírus e o Antivírus". Sua fantasia preta trazia pontos de luz, assim como as dos outros integrantes do setor, que vieram com um figurino prateado.
Diego Padgurschi/Folha Imagem |
Vai-Vai foi a segunda escola a desfilar |
Ana Maria Braga foi destaque no carro abre-alas, que trouxe um enorme telão transmitindo imagens do desfile, como a bateria. Pela primeira vez, a coroa símbolo da agremiação esteve presente apenas de forma virtual, nas imagens do telão.
Scheila Carvalho usou o branco para se destacar à frente da bateria. A ala das passistas ajudou a desfazer o buraco surgido após o recuo dos ritmistas com coreografias formando desenhos na pista.
Um dos carros alegórigos trouxe a representação de torres de petróleo, com artistas circenses fazendo evoluções, um lança-chamas e bonecos gigantes apontando armas para a arquibancada.
Beth Carvalho e os integrantes do Quinteto em Branco e Preto foram alguns dos artistas que acompanharam o desfile da agremiação.
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