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20/02/2007
-
05h06
CAROLINA FARIAS
da Folha Online
Uma celebração à África e ao Brasil. É o que promete a Beija-Flor em seu desfile na madrugada de terça-feira de Carnaval na Marquês de Sapucaí. A escola é a última a desfilar no Rio de Janeiro, fechando o Grupo Especial.
Com o enredo "Áfricas: Do berço real à corte brasiliana", a Beija-Flor faz uma homenagem ao a todas as "Áfricas" que se formaram no Brasil com a chegada dos escravos de várias etnias e tribos do continente africano.
A escola tri-campeã --venceu em 2003, 2004 e 2005-- do Carnaval carioca tem uma comissão de carnavalescos que foi criada em 1997 e revolucionou a trajetória da escola. Antes da formação do grupo, a Beija-Flor ficou por 14 anos sem conquistar um título.
Neste ano a Beija-Flor quer o tetracampeonato mostrando o todos os traços africanos do Brasil. "É uma grande exaltação das várias Áfricas no Brasil. Começamos a pensar no enredo logo no final do Carnaval de 2006", disse um dos carnavalesco Ubiratan Silva.
Logo na abertura do desfile, a Beija-Flor mostra o mito da criação do mundo na tradição iorubá-nagô --povo que veio da república do Benin. A exuberância do continente, com seus animais, florestas e seus habitantes serão retratados no primeiro setor da escola.
A África "baiana" virá representada no segundo setor. A Bahia com seus terreiros de candomblés e espiritualidade são parte do enredo como "novo mundo" que surgiu a partir da chegada dos negros ao Estado.
Os Estados do Maranhão, Alagoas e Minas Gerais e suas "Áfricas" integram os setores seguintes da escola.
As festas, danças e ritmos trazidos pelos africanos ao Brasil integram o enredo no sexto setor do desfile. Rituais de coroação de figuras da realeza africana --como a congada, o maracatu e o reisado-- são retratados nesse setor.
No fim do desfile, a Beija-Flor faz uma homenagem ao Rio de Janeiro, principalmente aos bairros da Gamboa e Saúde, que já receberam a denominação de "pequena África", onde ficava a casa de Tia Ciata, tratada no enredo como a matriarca do samba, a rainha da "África" carioca. Pesquisas apontam que o samba nasceu na casa de tia Ciata.
"A Beija-Flor propõe uma exaltação ao povo com esse enredo. A escola virá bem equilibrada para empolgar em todos os setores do público", disse o carnavalesco.
Entre os componentes da Beija-Flor desfilam o ator Edson Celulari e o ex-jogador Zico.
Desfiles
Antes da Beija Flor desfilaram Grande Rio, Imperatriz Leopoldinense, Portela, Salgueiro, Unidos da Tijuca e Porto da Pedra. Na noite de domingo desfilaram Império Serrano, Mangueira, Viradouro, Mocidade Independente e Unidos de Vila Isabel.
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Beija-flor de Nilópolis promete celebrar "Áfricas" brasileiras
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Uma celebração à África e ao Brasil. É o que promete a Beija-Flor em seu desfile na madrugada de terça-feira de Carnaval na Marquês de Sapucaí. A escola é a última a desfilar no Rio de Janeiro, fechando o Grupo Especial.
Com o enredo "Áfricas: Do berço real à corte brasiliana", a Beija-Flor faz uma homenagem ao a todas as "Áfricas" que se formaram no Brasil com a chegada dos escravos de várias etnias e tribos do continente africano.
A escola tri-campeã --venceu em 2003, 2004 e 2005-- do Carnaval carioca tem uma comissão de carnavalescos que foi criada em 1997 e revolucionou a trajetória da escola. Antes da formação do grupo, a Beija-Flor ficou por 14 anos sem conquistar um título.
Neste ano a Beija-Flor quer o tetracampeonato mostrando o todos os traços africanos do Brasil. "É uma grande exaltação das várias Áfricas no Brasil. Começamos a pensar no enredo logo no final do Carnaval de 2006", disse um dos carnavalesco Ubiratan Silva.
Logo na abertura do desfile, a Beija-Flor mostra o mito da criação do mundo na tradição iorubá-nagô --povo que veio da república do Benin. A exuberância do continente, com seus animais, florestas e seus habitantes serão retratados no primeiro setor da escola.
A África "baiana" virá representada no segundo setor. A Bahia com seus terreiros de candomblés e espiritualidade são parte do enredo como "novo mundo" que surgiu a partir da chegada dos negros ao Estado.
Os Estados do Maranhão, Alagoas e Minas Gerais e suas "Áfricas" integram os setores seguintes da escola.
As festas, danças e ritmos trazidos pelos africanos ao Brasil integram o enredo no sexto setor do desfile. Rituais de coroação de figuras da realeza africana --como a congada, o maracatu e o reisado-- são retratados nesse setor.
No fim do desfile, a Beija-Flor faz uma homenagem ao Rio de Janeiro, principalmente aos bairros da Gamboa e Saúde, que já receberam a denominação de "pequena África", onde ficava a casa de Tia Ciata, tratada no enredo como a matriarca do samba, a rainha da "África" carioca. Pesquisas apontam que o samba nasceu na casa de tia Ciata.
"A Beija-Flor propõe uma exaltação ao povo com esse enredo. A escola virá bem equilibrada para empolgar em todos os setores do público", disse o carnavalesco.
Entre os componentes da Beija-Flor desfilam o ator Edson Celulari e o ex-jogador Zico.
Desfiles
Antes da Beija Flor desfilaram Grande Rio, Imperatriz Leopoldinense, Portela, Salgueiro, Unidos da Tijuca e Porto da Pedra. Na noite de domingo desfilaram Império Serrano, Mangueira, Viradouro, Mocidade Independente e Unidos de Vila Isabel.
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