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22/02/2007 - 17h48

Delegado espera laudos para concluir inquérito do caso João Hélio

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da Folha Online

O delegado Hércules Nascimento, responsável pela investigação da morte de João Hélio Fernandes Vieites, 6, afirmou nesta quinta-feira que aguarda apenas a chegada de dois laudos periciais para encerrar o inquérito e enviá-lo ao Ministério Público Estadual, que oferecerá denúncia (acusará formalmente) contra os suspeitos presos.

Segundo o delegado, ele aguarda a chegada de um laudo que confronta as impressões digitais dos suspeitos com as coletadas no carro usado no crime e outro que formaliza a reconstrução da cena, feita na semana passada. Para Nascimento, o segundo laudo irá corroborar os depoimentos dados pelas testemunhas.

O prazo para a conclusão do inquérito terminará apenas no mês que vem, ainda segundo o delegado da 30ª DP (Marechal Hermes).

Suspeitos e sanções

No total, cinco suspeitos --sendo um adolescente-- estão detidos. Segundo a Polícia Civil, o adolescente rendeu a família; Carlos Eduardo Toledo Lima, 23, dirigia o carro; e Diego Nascimento da Silva, 18, estava no banco do carona e ameaçou com uma arma um motoqueiro que emparelhou com o carro para avisar sobre o menino.

Os outros dois suspeitos --Carlos Roberto da Silva, 21, e Tiago estariam no táxi que levou o grupo até o local.

Carlos Eduardo e Diego, que estavam no carro, devem ser indiciados por latrocínio (roubo seguido de morte), formação de quadrilha e corrupção de menores. Os outros dois, Carlos Roberto e Tiago, devem responder por formação de quadrilha e corrupção de menores; e o adolescente deve cumprir medida socioeducativa por três anos e ser libertado.

Morte

O crime ocorreu no último dia 7 e provocou reações de diversos setores da sociedade. João Hélio estava com a mãe e a irmã, Aline, 14, quando o carro deles foi parado por criminosos, em Oswaldo Cruz (zona norte do Rio).

Rosa e a filha conseguiram sair mas, quando a mãe tentava retirar o menino do carro, os ladrões aceleraram e ele ficou pendurado do lado de fora, preso ao cinto de segurança. João foi arrastado durante 15 minutos, cerca de 7 km.

Os criminosos percorreram 14 ruas de quatro bairros antes de parar, em Cascadura. O corpo do menino foi achado dilacerado.

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