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22/02/2007 - 21h52

Polícia prende suspeitos de roubar bancos em MG, TO e PA

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FELIPE BÄCHTOLD
da Agência Folha

A Polícia Civil de Minas Gerais informou ter prendido os líderes de duas séries de assaltos a banco no interior do Estado ocorridas neste ano.

Entre domingo e terça-feira, as polícias de quatro Estados detiveram sete pessoas que teriam ligações com pelo menos oito assaltos a banco em Minas, Pará e Tocantins desde o começo do ano.

Três homens, incluindo os dois supostos líderes, foram presos em uma estrada perto de Marabá (PA). Também foram detidos integrantes do grupo em Imperatriz (MA), em Goiânia e em Belém. Um soldado do Exército foi preso em Santarém (PA) acusado de desviar munição para a quadrilha.

Segundo o delegado Antônio Carlos de Faria, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil mineira, os líderes do esquema contratavam criminosos em outros Estados para as ações. Com o assalto consumado, os contratados recebiam parte do lucro e voltavam para as suas cidades.

A Polícia Civil de Minas diz que os detidos participaram ou colaboraram, em janeiro, com assaltos a banco nas cidades mineiras de São Gotardo, Brasilândia de Minas e Ibiá.

O delegado responsável pelo caso diz ver semelhanças entre as ações de janeiro e os assaltos, no dia 6 deste mês, a duas agências em São Romão e Riachinho, no noroeste de Minas. Também é investigada a participação dos presos em roubos a banco no interior de Tocantins e no Pará.

Apenas um dos presos foi encontrado com grandes quantias em dinheiro --segundo a polícia, o suspeito detido em Belém estava com R$ 97 mil. A polícia diz que já identificou contas bancárias nas quais estaria depositado parte do dinheiro dos assaltos, mas não soube informar os valores.

Antes das prisões, a Polícia Civil de Minas passou 20 dias seguindo pistas dos suspeitos em seis Estados. Segundo a polícia, os detidos negam todas as acusações.

Quatro acusados de participar das ações em São Romão e Riachinho, no começo do mês, ainda estão foragidos. Durante a fuga, na semana passada, o grupo fez três reféns por seis dias.

Cerca de 200 policiais militares ainda estão perseguindo o grupo na região de Riachinho. Segundo a PM, os fugitivos aparentam ter treinamento militar e se deslocam apenas durante a noite.

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