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25/02/2007 - 15h21

No 20º dia de cerco, polícia aumenta área de busca por criminosos

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da Folha Online

O cerco aos assaltantes que roubaram dois bancos no interior de Minas Gerais entrou neste domingo no 20º dia. Hoje os policiais aumentaram a área onde os criminosos estão sendo procurados, no município de Bonfinópolis de Minas.

Na sexta-feira (23), policiais militares e criminosos trocaram tiros depois de seis dias nos quais os PMs permaneceram sem informações ou contato com os criminosos. Os assaltantes conseguiram fugir, mas deixaram para trás fuzis, revólveres, pistolas e cerca de R$ 9.000 que seriam fruto de um dos roubos.

Ontem a polícia acreditava ter encurralado a quadrilha em uma área de aproximadamente 5.000 metros quadrados em torno de um riacho. Como o grupo não foi encontrado, o perímetro das buscas cresceu. "Agora a área tem mais fazendas e menos zonas de mata, o que facilita a procura", avalia o capitão da PM Ubiratan Veríssimo do Rosário, comandante da operação.

Os assaltantes teriam realizado roubos nas cidades de Riachinho e São Romão no último dia 6 e fugiram em seguida. Quatro pessoas foram mantidas como reféns e libertadas no dia 17. Eles foram encontrados debilitados, pois passaram três dias sem comer e eram obrigados a andar durante a noite para despistar a polícia.

Esconderijo

Na sexta, a polícia encontrou R$ 2.700 na casa em que os criminosos estavam. O esconderijo foi descoberto após a abordagem do garupa de um mototáxi. O rapaz, que disse ser pedreiro, carregava R$ 6.300 e confessou que as notas, sujas e molhadas, foram dadas por pessoas que se escondiam na casa de seu pai.

Denúncia anônima

No dia 16, quatro pessoas --Edivânio Silva, 33, Max Dias, 33, Wanderley Faria, 31, e Leila Rodrigues, 32-- foram presas, graças a uma denúncia anônima, sob suspeita de planejar entrar na mata e resgatar o bando. Elas teriam confessado o plano. O carro que o grupo usava --um Celta vermelho-- foi apreendido.

De acordo com a PM, os homens roubaram cerca de R$ 349 mil dos bancos. No entanto, de acordo com o depoimento dos reféns, a quadrilha perdeu R$ 60 mil em um córrego, além de duas armas e munições. Outros R$ 35 mil foram apreendidos pela PM.

Com Agência Folha

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