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26/02/2007 - 22h40

Pai de mulher atingida por guindaste em 1999 espera indenização

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MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas

A família da estudante Milene Modesto, 28, morta em outubro de 1999 após ser atingida por peça de guindaste em plena avenida Paulista, ainda não recebeu indenização da empresa responsável pela obra, a construtora Romeu Chap Chap.

A construtora já recorreu duas vezes de decisões judiciais que fixaram R$ 300 mil de indenização à família da estudante. O último recurso tramita no STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília.

O acidente ocorreu às 23h40, quando Milene voltava do trabalho. Ela foi atingida na cabeça por uma peça de 40 quilos que se soltou do guindaste a uma altura de 60 metros. Na época, a Chap Chap alegou que o guindaste havia passado por manutenção.

"Ganhamos indenização de R$ 300 mil nas duas primeiras instâncias, mas a empresa recorreu e o processo está parado em Brasília, na última instância. A empresa atribuiu a culpa a um funcionário terceirizado que operava o guindaste", disse o pai de Milene, o médico Nelson Píres Modesto, 67.

De acordo com Modesto, o pagamento da indenização se transformou em imbróglio jurídico. "A construtora diz que a seguradora seria responsável pelo pagamento da indenização. A seguradora alega que o contrato de seguro não contempla indenização para terceiros ou civis, mas apenas para funcionários contratados."

Para Modesto, a construtora é culpada pelo acidente pois um engenheiro contratado era o responsável pelo trabalho no guindaste. Após quase oito anos do acidente, ele diz não saber se será indenizado pela morte da filha.

"A impressão que tenho é a de que a Justiça e a empresa vão esfriando o caso para ver se todo mundo esquece", disse o médico.

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