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26/02/2007
-
23h16
RENATA BAPTISTA
da Agência Folha
Uma empregada doméstica foi detida neste domingo (25), em Belo Horizonte, acusada de ter furtado a casa dos patrões para atender pedido feito durante golpe do falso seqüestro.
A Polícia Militar foi acionada pelos patrões da empregada para atender uma ocorrência de furto. Como a casa estava em ordem, os policiais desconfiaram da mulher.
"Questionamos a empregada e ela confessou que efetuou os furtos após receber um telefonema em seu celular no qual ameaçavam seus familiares caso ela não enviasse o que fosse pedido", disse o capitão Fabrizio Duilio.
Segundo o capitão, a empregada furtou dólares, euros, talões de cheque, bijuterias, roupas e perfumes dos patrões. Colocou os bens em uma caixa e foi ao correio para remetê-la ao endereço indicado pelos falsos seqüestradores, no Rio de Janeiro.
"Conseguimos interceptar a encomenda e vamos investigar, com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, para onde ela seria destinada", disse o capitão.
A empregada está detida no 12º Distrito Policial de Belo Horizonte sob acusação de furto. Segundo a polícia, ela afirma ser vítima no caso. A PM informou que ela e os patrões não querem falar com a imprensa pois estão assustados com o ocorrido.
"As pessoas que fizeram o telefonema tinham informações muito detalhadas sobre o cotidiano das pessoas da casa", disse o capitão Duilio.
De acordo com o delegado João Prata, casos do golpe do falso seqüestro estão crescendo em Minas Gerais. "Acreditamos que devem existir ainda mais casos do que imaginamos, pois as vítimas têm medo ou vergonha de comunicar o fato à polícia."
Os golpes em Minas, afirmou o delegado, são praticados de presídios fluminenses e paulistas. A recomendação da polícia é não cumprir as exigências dos criminosos. "A pessoa deve tentar contatar o parente supostamente seqüestrado e acionar a polícia", disse Prata.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre falsos seqüestros
Empregada furta patrões para atender falso seqüestro
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da Agência Folha
Uma empregada doméstica foi detida neste domingo (25), em Belo Horizonte, acusada de ter furtado a casa dos patrões para atender pedido feito durante golpe do falso seqüestro.
A Polícia Militar foi acionada pelos patrões da empregada para atender uma ocorrência de furto. Como a casa estava em ordem, os policiais desconfiaram da mulher.
"Questionamos a empregada e ela confessou que efetuou os furtos após receber um telefonema em seu celular no qual ameaçavam seus familiares caso ela não enviasse o que fosse pedido", disse o capitão Fabrizio Duilio.
Segundo o capitão, a empregada furtou dólares, euros, talões de cheque, bijuterias, roupas e perfumes dos patrões. Colocou os bens em uma caixa e foi ao correio para remetê-la ao endereço indicado pelos falsos seqüestradores, no Rio de Janeiro.
"Conseguimos interceptar a encomenda e vamos investigar, com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, para onde ela seria destinada", disse o capitão.
A empregada está detida no 12º Distrito Policial de Belo Horizonte sob acusação de furto. Segundo a polícia, ela afirma ser vítima no caso. A PM informou que ela e os patrões não querem falar com a imprensa pois estão assustados com o ocorrido.
"As pessoas que fizeram o telefonema tinham informações muito detalhadas sobre o cotidiano das pessoas da casa", disse o capitão Duilio.
De acordo com o delegado João Prata, casos do golpe do falso seqüestro estão crescendo em Minas Gerais. "Acreditamos que devem existir ainda mais casos do que imaginamos, pois as vítimas têm medo ou vergonha de comunicar o fato à polícia."
Os golpes em Minas, afirmou o delegado, são praticados de presídios fluminenses e paulistas. A recomendação da polícia é não cumprir as exigências dos criminosos. "A pessoa deve tentar contatar o parente supostamente seqüestrado e acionar a polícia", disse Prata.
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