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28/02/2007
-
13h00
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O novo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, sinalizou nesta quarta-feira, logo após ser empossado no cargo, que está aberto a discutir a desmilitarização do controle de tráfego aéreo nacional. Ele afirmou que "qualquer modificação de maior vulto nessa área estratégica será fruto de uma criteriosa análise técnica, financeira e operacional por parte de todos os órgãos do governo".
O comandante disse que a Aeronáutica não pleiteia exclusividade do controle do espaço aéreo nacional mas, por outro lado, não pode "fugir à sua responsabilidade de manter a soberania nacional em um patamar condizente com a importância do Brasil".
Saito afirmou que o Comando da Aeronáutica montou, nos últimos 30 anos, uma "estrutura invejável" de controle e defesa do espaço aéreo brasileiro, com índices de segurança reconhecidos entre os mais significativos do mundo.
"Sua formatação [do controle do espaço aéreo] tem sido objeto de consulta de outros países, principalmente no período pós-11 de Setembro de 2001."
Em um rápido pronunciamento, o novo comandante se comprometeu a resgatar o projeto de compra de novos aviões-caça a serem utilizados na defesa do território nacional e disse que irá dar prosseguimento à implantação de novas unidades da FAB (Força Aérea Brasileira) na Amazônia, para ampliar a vigilância sobre a região.
Discursos
Em seu discurso de despedida, o brigadeiro Luiz Carlos Bueno, que deu lugar a Saito no Comando da Aeronáutica, evitou fazer referências à crise aérea vivida no país. Bueno apenas agradeceu ao apoio recebido nos quatro anos em que permaneceu no cargo e disse que cumpriu sua missão à frente da FAB.
O novo comandante, no discurso de posse, também não mencionou a crise aérea. Ele só comentou o assunto mais tarde, questionado pela imprensa.
Especial
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Leia a cobertura completa sobre crise no tráfego aéreo
Novo comandante da Aeronáutica admite desmilitarizar setor
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da Folha Online, em Brasília
O novo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, sinalizou nesta quarta-feira, logo após ser empossado no cargo, que está aberto a discutir a desmilitarização do controle de tráfego aéreo nacional. Ele afirmou que "qualquer modificação de maior vulto nessa área estratégica será fruto de uma criteriosa análise técnica, financeira e operacional por parte de todos os órgãos do governo".
Lula Marques/Folha Imagem |
O novo comandante da FAB, Juniti Saito |
Saito afirmou que o Comando da Aeronáutica montou, nos últimos 30 anos, uma "estrutura invejável" de controle e defesa do espaço aéreo brasileiro, com índices de segurança reconhecidos entre os mais significativos do mundo.
"Sua formatação [do controle do espaço aéreo] tem sido objeto de consulta de outros países, principalmente no período pós-11 de Setembro de 2001."
Em um rápido pronunciamento, o novo comandante se comprometeu a resgatar o projeto de compra de novos aviões-caça a serem utilizados na defesa do território nacional e disse que irá dar prosseguimento à implantação de novas unidades da FAB (Força Aérea Brasileira) na Amazônia, para ampliar a vigilância sobre a região.
Discursos
Em seu discurso de despedida, o brigadeiro Luiz Carlos Bueno, que deu lugar a Saito no Comando da Aeronáutica, evitou fazer referências à crise aérea vivida no país. Bueno apenas agradeceu ao apoio recebido nos quatro anos em que permaneceu no cargo e disse que cumpriu sua missão à frente da FAB.
O novo comandante, no discurso de posse, também não mencionou a crise aérea. Ele só comentou o assunto mais tarde, questionado pela imprensa.
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