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01/03/2007
-
14h35
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estuda medidas para tentar controlar a venda de remédios para emagrecimento, entre elas está a mudança de cor de receituário médico.
Pesquisa elaborada pela Jife (Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes), órgão independente com sede na Áustria e que trabalha para o Escritório Contra Drogas e o Crime da ONU (Organização das Nações Unidas) aponta que o Brasil é líder mundial no uso de drogas per capita para para emagrecer. O país tem, por exemplo, taxas 40% maiores que as registradas nos EUA.
O consumo abusivo desses remédios pode causar dependência, psicose, problemas cardíacos e até matar.
Levantamento do Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) mostra que, em 2001, 2,3% da população brasileira consumia esse tipo de remédio e que esse percentual subiu para 3,2%, em 2005.
Segundo o diretor da Anvisa, Norberto Rech, o primeiro passo da agência é alterar a cor do receituário dos remédios de emagrecimento. Atualmente eles são de cor azul e deverão ser prescritos em receituários de cor amarela, como já ocorre com a morfina.
Na prática, isso significa que os receituários passarão a ser impressos pela vigilância sanitária --atualmente é o próprio médico que faz a impressão. Além disso, com a mudança, o próprio médico passa a retirar o talão somente depois de fazer a identificação com o carimbo. Pelo sistema atual, não havia essa obrigatoriedade.
"Isso evita com toda certeza a possibilidade de fraude em relação ao prescrito e ao mesmo tempo mantém a autoridade sanitária a par das informações de quem recebeu esse talonário e pode fazer fiscalizações que forem necessárias à medida que houver problemas", disse.
Outra estratégia estudada pela agência é a criação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, que tem o objetivo de controlar junto a farmácias e drogarias de todo o país o consumo, a dosagem e quem prescreve esses remédios.
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da Folha Online, no Rio
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estuda medidas para tentar controlar a venda de remédios para emagrecimento, entre elas está a mudança de cor de receituário médico.
Pesquisa elaborada pela Jife (Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes), órgão independente com sede na Áustria e que trabalha para o Escritório Contra Drogas e o Crime da ONU (Organização das Nações Unidas) aponta que o Brasil é líder mundial no uso de drogas per capita para para emagrecer. O país tem, por exemplo, taxas 40% maiores que as registradas nos EUA.
O consumo abusivo desses remédios pode causar dependência, psicose, problemas cardíacos e até matar.
Levantamento do Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) mostra que, em 2001, 2,3% da população brasileira consumia esse tipo de remédio e que esse percentual subiu para 3,2%, em 2005.
Segundo o diretor da Anvisa, Norberto Rech, o primeiro passo da agência é alterar a cor do receituário dos remédios de emagrecimento. Atualmente eles são de cor azul e deverão ser prescritos em receituários de cor amarela, como já ocorre com a morfina.
Na prática, isso significa que os receituários passarão a ser impressos pela vigilância sanitária --atualmente é o próprio médico que faz a impressão. Além disso, com a mudança, o próprio médico passa a retirar o talão somente depois de fazer a identificação com o carimbo. Pelo sistema atual, não havia essa obrigatoriedade.
"Isso evita com toda certeza a possibilidade de fraude em relação ao prescrito e ao mesmo tempo mantém a autoridade sanitária a par das informações de quem recebeu esse talonário e pode fazer fiscalizações que forem necessárias à medida que houver problemas", disse.
Outra estratégia estudada pela agência é a criação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, que tem o objetivo de controlar junto a farmácias e drogarias de todo o país o consumo, a dosagem e quem prescreve esses remédios.
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