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11/03/2007
-
09h46
MARIO CESAR CARVALHO
da Folha de S.Paulo
O Masp (Museu de Arte de São Paulo) desistiu de construir uma torre e um mirante no prédio ao lado de sua sede, na avenida Paulista.
A decisão foi tomada depois de o projeto do presidente do museu, o arquiteto Julio Neves, sofrer três derrotas junto à Prefeitura de São Paulo e uma na Justiça.
A torre foi vetada pelo patrimônio histórico da prefeitura sob o argumento de que descaracterizaria um bem tombado --o museu projetado por Lina Bo Bardi (1914-1992), inaugurado em 1968, é protegido nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal). O Masp tentou anular a decisão na Justiça, mas foi derrotado.
O topo da torre, erguida sobre o mirante, ficaria a 250 metros do asfalto da avenida Paulista --o edifício mais alto de São Paulo, o Mirante do Vale, tem 170 metros de altura.
Neves anunciou a desistência em uma reunião que teve com o prefeito Gilberto Kassab, há duas semanas, depois que fracassou sua tentativa de a prefeitura suspender o veto.
O projeto da torre foi arquivado, mas Neves tem outros planos para o prédio que o Masp comprou ao lado de sua sede, o edifício Dumont-Adams. Anteontem, ele se reuniu novamente com representantes da prefeitura para sondar que tipo de edifício o setor de patrimônio histórico aceitaria ao lado de um bem tombado. Os representantes da prefeitura mais ouviram do que falaram por uma razão simples --o patrimônio histórico só pode opinar quando houver um projeto para o prédio, o que não existe até agora.
Há, porém, duas ou três coisas definidas, segundo o empresário e jornalista João Doria Jr., conselheiro do museu e autor do novo projeto: o prédio de nove andares sofrerá uma reforma profunda para abrigar uma escola de arte, um restaurante e um café. A administração do museu também deve migrar para o prédio vizinho, o que aumentaria o espaço de exposição do Masp.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Masp
Masp desiste de torre e planeja criar escola
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da Folha de S.Paulo
O Masp (Museu de Arte de São Paulo) desistiu de construir uma torre e um mirante no prédio ao lado de sua sede, na avenida Paulista.
A decisão foi tomada depois de o projeto do presidente do museu, o arquiteto Julio Neves, sofrer três derrotas junto à Prefeitura de São Paulo e uma na Justiça.
A torre foi vetada pelo patrimônio histórico da prefeitura sob o argumento de que descaracterizaria um bem tombado --o museu projetado por Lina Bo Bardi (1914-1992), inaugurado em 1968, é protegido nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal). O Masp tentou anular a decisão na Justiça, mas foi derrotado.
O topo da torre, erguida sobre o mirante, ficaria a 250 metros do asfalto da avenida Paulista --o edifício mais alto de São Paulo, o Mirante do Vale, tem 170 metros de altura.
Neves anunciou a desistência em uma reunião que teve com o prefeito Gilberto Kassab, há duas semanas, depois que fracassou sua tentativa de a prefeitura suspender o veto.
O projeto da torre foi arquivado, mas Neves tem outros planos para o prédio que o Masp comprou ao lado de sua sede, o edifício Dumont-Adams. Anteontem, ele se reuniu novamente com representantes da prefeitura para sondar que tipo de edifício o setor de patrimônio histórico aceitaria ao lado de um bem tombado. Os representantes da prefeitura mais ouviram do que falaram por uma razão simples --o patrimônio histórico só pode opinar quando houver um projeto para o prédio, o que não existe até agora.
Há, porém, duas ou três coisas definidas, segundo o empresário e jornalista João Doria Jr., conselheiro do museu e autor do novo projeto: o prédio de nove andares sofrerá uma reforma profunda para abrigar uma escola de arte, um restaurante e um café. A administração do museu também deve migrar para o prédio vizinho, o que aumentaria o espaço de exposição do Masp.
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