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17/03/2007 - 20h46

Fiscais monitoram maior acidente ambiental do Recôncavo Baiano

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da Folha Online

Fiscais do CRA (Centro de Recursos Ambientais), ligado ao governo da Bahia, permanecem de plantão neste fim de semana para monitorar as conseqüências do acidente ambiental que é classificado como o maior da história do Recôncavo Baiano. Nos últimos 11 dias, milhares de peixes, crustáceos e mariscos foram encontrados mortos nas praias da região.

O problema atinge principalmente as praias de Acupe e Itapema, na cidade de Santo Amaro, e Cabuçu e Bom Jesus dos Pobres, na cidade de Saubara.

O alerta é para que a população não consuma os animais mortos e não utilize as praias para banho, sob forte risco de contaminação.

Inicialmente, o CRA suspeitava que os animais estivessem morrendo devido ao aumento da prática da pesca com bombas. Nela, os pescadores lançam explosivos ao mar, e os peixes morrem devido ao impacto. O problema é que a mortandade continua, apesar do esquema acirrado de fiscalização que colocou a pesca sob controle.

O CRA, agora, suspeita que os animais estejam morrendo devido a uma contaminação. Um dos indícios que reforça a suspeita é o fato de haver baiacus entre os peixes mortos --eles são considerados resistentes às explosões da pesca com bombas. Têm morrido também tainhas, xaréus, xangós e robalos.

Outro indício de contaminação é o aspecto da água do mar em Saubara, que está barrenta e avermelhada. A cidade está em estado de calamidade pública.

Na segunda-feira (19), deve ser divulgado o primeiro laudo sobre a água e os animais mortos, ainda de acordo com o CRA.

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