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26/03/2007
-
22h19
da Folha Online
Dos 1.511 vôos programados para esta segunda-feira no país, 227 registraram atrasos de uma hora ou mais, segundo boletim da Infraero --estatal que administra os aeroportos do país. O número equivale a 15% dos pousos e decolagens que deveriam ter sido realizados entre a 0h e as 19h20.
No aeroporto de Brasília, o índice caiu de 18,4% para 15% dos vôos. Em Congonhas, o percentual também caiu de 8,4% para 6,8%. Parte dos problemas é reflexo da movimentação no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), onde a neblina voltou a suspender as operações de pouso, pela manhã, pelo terceiro dia seguido.
Hoje 11 vôo foram alternados, ou seja, seis pousaram no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e cinco no aeroporto Tom Jobim, no Rio. Atrasos de duas horas, em média, são registrados. As operações de pouso ficaram suspensas das 5h25 às 7h40.
Já os problemas em Guarulhos são reflexos de uma falha no equipamento chamado ILS, que auxilia pousos e decolagens em ocasiões de baixa visibilidade. Com o aparelho inoperante, as operações em ocasiões de nevoeiro ficam interrompidas.
Atrasos
Na semana passada, o mau tempo em São Paulo --que fechou Congonhas no dia 19-- e até um cachorro na pista do aeroporto desencadearam um novo apagão aéreo, que afetou outros aeroportos no país. A segunda-feira (19) foi o dia mais difícil para os passageiros. Na ocasião, 29% dos vôos atrasaram, ao longo do dia.
Raio
O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirma que o equipamento foi danificado por um raio há cerca de duas semanas, mas consertado em seguida. No entanto, não foi liberado. 'Eles só não estavam operando porque o avião laboratório da FAB [Força Aérea Brasileira] não pôde ser usado para testá-los', disse.
'O avião da FAB que teve problemas durante o teste, e o equipamento não pode operar sem que ele seja avaliado', afirmou Pereira.
No fim de semana, o ministro da Defesa, Waldir Pires, determinou à Infraero a abertura de uma sindicância para apurar a demora no conserto e na liberação do equipamento. Pires quer investigar e punir com a demissão os responsáveis pelos atrasos.
Segundo o presidente da Infraero, um relatório preliminar com informações sobre os atrasos em Guarulhos deve ser enviado nesta segunda ao ministro da Defesa. Uma sindicância foi aberta, e o relatório final deve ser entregue em três dias.
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Atrasos atingem 15% dos vôos nesta segunda-feira
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Dos 1.511 vôos programados para esta segunda-feira no país, 227 registraram atrasos de uma hora ou mais, segundo boletim da Infraero --estatal que administra os aeroportos do país. O número equivale a 15% dos pousos e decolagens que deveriam ter sido realizados entre a 0h e as 19h20.
No aeroporto de Brasília, o índice caiu de 18,4% para 15% dos vôos. Em Congonhas, o percentual também caiu de 8,4% para 6,8%. Parte dos problemas é reflexo da movimentação no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), onde a neblina voltou a suspender as operações de pouso, pela manhã, pelo terceiro dia seguido.
Hoje 11 vôo foram alternados, ou seja, seis pousaram no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e cinco no aeroporto Tom Jobim, no Rio. Atrasos de duas horas, em média, são registrados. As operações de pouso ficaram suspensas das 5h25 às 7h40.
Já os problemas em Guarulhos são reflexos de uma falha no equipamento chamado ILS, que auxilia pousos e decolagens em ocasiões de baixa visibilidade. Com o aparelho inoperante, as operações em ocasiões de nevoeiro ficam interrompidas.
Atrasos
Na semana passada, o mau tempo em São Paulo --que fechou Congonhas no dia 19-- e até um cachorro na pista do aeroporto desencadearam um novo apagão aéreo, que afetou outros aeroportos no país. A segunda-feira (19) foi o dia mais difícil para os passageiros. Na ocasião, 29% dos vôos atrasaram, ao longo do dia.
Raio
O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirma que o equipamento foi danificado por um raio há cerca de duas semanas, mas consertado em seguida. No entanto, não foi liberado. 'Eles só não estavam operando porque o avião laboratório da FAB [Força Aérea Brasileira] não pôde ser usado para testá-los', disse.
'O avião da FAB que teve problemas durante o teste, e o equipamento não pode operar sem que ele seja avaliado', afirmou Pereira.
No fim de semana, o ministro da Defesa, Waldir Pires, determinou à Infraero a abertura de uma sindicância para apurar a demora no conserto e na liberação do equipamento. Pires quer investigar e punir com a demissão os responsáveis pelos atrasos.
Segundo o presidente da Infraero, um relatório preliminar com informações sobre os atrasos em Guarulhos deve ser enviado nesta segunda ao ministro da Defesa. Uma sindicância foi aberta, e o relatório final deve ser entregue em três dias.
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