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30/03/2007
-
20h10
da Folha Online
Dos 1.460 vôos programados para esta sexta-feira, 263 (18%) registravam atrasos de mais de uma hora, segundo o último boletim divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos).
Os atrasos ampliaram com a decisão dos controladores de vôo do Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) de entrar em greve. Ontem, nesse mesmo horário a Infraero registrava atrasos em 11,5% dos vôos.
A paralisação começou depois de uma reunião com o comandante do Cindacta-1. Ele disse aos controladores que se fosse caracterizado um motim, as punições previstas seriam aplicadas.
Desde as 17h, o espaçamento entre os vôos vem aumentando e às 18h40 o Cindacta-1 monitora apenas os vôos que já estavam no ar.
Nenhuma nova decolagem está sendo autorizada. As exceções são para ambulâncias aéreas, emergências ou vôos de autoridades federais. O objetivo é, em algumas horas, paralisar todo o espaço aéreo nacional. Os controladores reivindicam gratificação salarial e garantias para o andamento do processo de desmilitarização do setor.
A Aeronáutica foi procurada pela reportagem, mas não comentou a reunião entre controladores e o comandante do Cindacta-1. Sobre os atrasos, a FAB alegou que eles são causados ao intenso tráfego no terminal de Brasília.
Infraero registra atrasos em 18% dos vôos em dia de greve de controladores
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Dos 1.460 vôos programados para esta sexta-feira, 263 (18%) registravam atrasos de mais de uma hora, segundo o último boletim divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos).
Os atrasos ampliaram com a decisão dos controladores de vôo do Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) de entrar em greve. Ontem, nesse mesmo horário a Infraero registrava atrasos em 11,5% dos vôos.
A paralisação começou depois de uma reunião com o comandante do Cindacta-1. Ele disse aos controladores que se fosse caracterizado um motim, as punições previstas seriam aplicadas.
Desde as 17h, o espaçamento entre os vôos vem aumentando e às 18h40 o Cindacta-1 monitora apenas os vôos que já estavam no ar.
Nenhuma nova decolagem está sendo autorizada. As exceções são para ambulâncias aéreas, emergências ou vôos de autoridades federais. O objetivo é, em algumas horas, paralisar todo o espaço aéreo nacional. Os controladores reivindicam gratificação salarial e garantias para o andamento do processo de desmilitarização do setor.
A Aeronáutica foi procurada pela reportagem, mas não comentou a reunião entre controladores e o comandante do Cindacta-1. Sobre os atrasos, a FAB alegou que eles são causados ao intenso tráfego no terminal de Brasília.
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