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04/04/2007
-
09h08
da Folha Online
Os servidores da PF (Polícia Federal) cancelaram a operação-padrão que fariam em todos os aeroportos do país nesta quarta-feira, véspera do feriado prolongado de Páscoa. Em nota, a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) afirmou que suspendeu a operação por crer que ela não seria "prudente". "Os milhares de passageiros, já tão humilhados pela ineficiência governamental, não merecem isso."
No último dia 24, a categoria parou por 24 horas --exceto dos Estados de Alagoas e Santa Catarina. Na ocasião, a operação-padrão nos aeroportos também foi cancelada, devido à crise aérea. Mesmo assim, a greve causou transtornos como a interrupção dos serviços de investigação, elaboração de laudos periciais e emissão de passaportes em todo o país. Os documentos só não deixaram de ser emitidos no Rio e em Brasília (DF).
Se ocorresse, a operação-padrão nos aeroportos causaria demora e filas na conferência de passaportes, cadastro de produtos eletrônicos, liberação de produtos restritos e até registro de crimes flagrantes. Isso em um dia de grande movimento, por preceder o feriado; e enquanto os aeroportos ainda se recuperam do apagão aéreo de sexta-feira (30).
Acordo salarial
Os servidores da PF protestam pelo não-cumprimento de um acordo firmado em 2006 pelo ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que previa um reajuste de 60%, dividido em duas parcelas. O problema é que a segunda parcela, que deveria ter sido quitada em dezembro de 2006, não foi paga.
Quando os servidores pararam por 24 horas, o ministro criticou o movimento e disse que desconhecia o descumprimento do acordo. "Vocês não vão achar que nós saímos por aí prometendo reajustes para todo mundo. Nós queremos fazer isso avaliando aquilo que é reivindicado, se é justo."
Nesta quarta-feira, a Fenapef afirmou que "os policiais federais de todo o Brasil estão indignados com a falta de uma solução do governo federal". "Embora o próprio ex-ministro da Justiça reconheça o acordo, setores do governo insistem em negá-lo, provocando revolta nos policiais federais e em suas entidades representativas."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre paralisações na Polícia Federal
PF cancela operação-padrão em aeroportos pela segunda vez
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Os servidores da PF (Polícia Federal) cancelaram a operação-padrão que fariam em todos os aeroportos do país nesta quarta-feira, véspera do feriado prolongado de Páscoa. Em nota, a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) afirmou que suspendeu a operação por crer que ela não seria "prudente". "Os milhares de passageiros, já tão humilhados pela ineficiência governamental, não merecem isso."
No último dia 24, a categoria parou por 24 horas --exceto dos Estados de Alagoas e Santa Catarina. Na ocasião, a operação-padrão nos aeroportos também foi cancelada, devido à crise aérea. Mesmo assim, a greve causou transtornos como a interrupção dos serviços de investigação, elaboração de laudos periciais e emissão de passaportes em todo o país. Os documentos só não deixaram de ser emitidos no Rio e em Brasília (DF).
Se ocorresse, a operação-padrão nos aeroportos causaria demora e filas na conferência de passaportes, cadastro de produtos eletrônicos, liberação de produtos restritos e até registro de crimes flagrantes. Isso em um dia de grande movimento, por preceder o feriado; e enquanto os aeroportos ainda se recuperam do apagão aéreo de sexta-feira (30).
Acordo salarial
Os servidores da PF protestam pelo não-cumprimento de um acordo firmado em 2006 pelo ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que previa um reajuste de 60%, dividido em duas parcelas. O problema é que a segunda parcela, que deveria ter sido quitada em dezembro de 2006, não foi paga.
Quando os servidores pararam por 24 horas, o ministro criticou o movimento e disse que desconhecia o descumprimento do acordo. "Vocês não vão achar que nós saímos por aí prometendo reajustes para todo mundo. Nós queremos fazer isso avaliando aquilo que é reivindicado, se é justo."
Nesta quarta-feira, a Fenapef afirmou que "os policiais federais de todo o Brasil estão indignados com a falta de uma solução do governo federal". "Embora o próprio ex-ministro da Justiça reconheça o acordo, setores do governo insistem em negá-lo, provocando revolta nos policiais federais e em suas entidades representativas."
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