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05/04/2007
-
09h50
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
da Folha de S.Paulo
Levantamento do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) feito a pedido da Folha revela que o mês passado foi o março mais quente da história da cidade de São Paulo desde que a medição começou a ser feita, em 1943.
O cálculo feito pelos meteorologistas considera a somatória das temperaturas mais altas de cada dia e divide por 30 para chegar a uma média aritmética.
Em março, a temperatura média em São Paulo foi de 30,8ºC, contra 24,8ºC em 1946, um dos primeiros anos de aferição, diferença de 6ºC. O segundo março mais quente foi o de 2002, com temperatura média de 30,2ºC. Nos anos 90, o calor foi de 28,8ºC.
O aquecimento, atribuído por meteorologistas à verticalização, ao uso de concreto e à redução da área florestal na cidade, tem reflexos no clima, como a tempestade severa que originou as rajadas de ventos de 148 km/h na região do aeroporto de Congonhas ontem.
O vendaval, explica o Inmet, foi originado por uma "microexplosão". O encontro de massas de ar fez com que o ar quente que havia se elevado despencasse rapidamente sobre a massa de ar frio. Como resultado, a instabilidade gerou uma seqüência de 388 raios em 20 minutos na região de Congonhas, e a temperatura caiu 13 graus em menos de uma hora.
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São Paulo tem março mais quente desde 1943
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da Folha de S.Paulo
Levantamento do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) feito a pedido da Folha revela que o mês passado foi o março mais quente da história da cidade de São Paulo desde que a medição começou a ser feita, em 1943.
O cálculo feito pelos meteorologistas considera a somatória das temperaturas mais altas de cada dia e divide por 30 para chegar a uma média aritmética.
Em março, a temperatura média em São Paulo foi de 30,8ºC, contra 24,8ºC em 1946, um dos primeiros anos de aferição, diferença de 6ºC. O segundo março mais quente foi o de 2002, com temperatura média de 30,2ºC. Nos anos 90, o calor foi de 28,8ºC.
O aquecimento, atribuído por meteorologistas à verticalização, ao uso de concreto e à redução da área florestal na cidade, tem reflexos no clima, como a tempestade severa que originou as rajadas de ventos de 148 km/h na região do aeroporto de Congonhas ontem.
O vendaval, explica o Inmet, foi originado por uma "microexplosão". O encontro de massas de ar fez com que o ar quente que havia se elevado despencasse rapidamente sobre a massa de ar frio. Como resultado, a instabilidade gerou uma seqüência de 388 raios em 20 minutos na região de Congonhas, e a temperatura caiu 13 graus em menos de uma hora.
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