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06/04/2007
-
09h19
CARLA MONIQUE BIGATTO
do Agora
A Secretaria da Segurança Pública admitiu nesta quarta-feira que o número de assaltos a banco pode ser muito maior que o divulgado pela instituição nos últimos anos. A informação foi divulgada à imprensa ontem, depois de a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) ter publicado uma nota afirmando que, somente no primeiro trimestre de 2006, o número registrado pela instituição deste tipo de crime na capital foi 62% maior que o divulgado pelo governo.
O secretário da pasta, Ronaldo Marzagão, determinou ontem que todos os números que compõem a estatística oficial fossem revisados, divulgados desde 2004. "Temos fortes indícios de que esses índices não estejam corretos", afirmou.
Ele, porém, não determinou reavaliação das estatísticas de outros crimes, como homicídio e roubo de carga, por exemplo, porque, segundo ele, não há informações reais de que esses números tenham sido adulterados. "Se essa hipótese for levantada, também posso determinar essa avaliação."
Marzagão tentou afastar a possibilidade de o erro ter sido cometido pela CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento), órgão que compila os dados criminais. Para ele, a probabilidade maior é de que a falha tenha ocorrido no ponto de origem: os distritos policiais. "O equívoco, se confirmado, foi cometido na fonte, de quem mandou a informação", disse. Questionado se os delegados teriam interesse em omitir os dados corretos ou se foram levados a isso, ele silenciou. "Prefiro respostas concretas a questionamentos", disse.
Os dados são registrados nos distritos policiais e transmitido às delegacias seccionais ou, no interior, departamentos regionais --Deinter. Esses departamentos transmitem as informações à Delegacia Geral de Polícia, que, por meio da CAP, produz a estatística oficial. A SSP havia detectado possíveis falhas nos números. Os dados oficiais do Estado indicam que houve 29 casos de roubos a banco no primeiro trimestre de 2006. Já a Febraban contabilizou 76 casos.
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Governo de SP admite erro em registro de roubo a banco
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A Secretaria da Segurança Pública admitiu nesta quarta-feira que o número de assaltos a banco pode ser muito maior que o divulgado pela instituição nos últimos anos. A informação foi divulgada à imprensa ontem, depois de a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) ter publicado uma nota afirmando que, somente no primeiro trimestre de 2006, o número registrado pela instituição deste tipo de crime na capital foi 62% maior que o divulgado pelo governo.
O secretário da pasta, Ronaldo Marzagão, determinou ontem que todos os números que compõem a estatística oficial fossem revisados, divulgados desde 2004. "Temos fortes indícios de que esses índices não estejam corretos", afirmou.
Ele, porém, não determinou reavaliação das estatísticas de outros crimes, como homicídio e roubo de carga, por exemplo, porque, segundo ele, não há informações reais de que esses números tenham sido adulterados. "Se essa hipótese for levantada, também posso determinar essa avaliação."
Marzagão tentou afastar a possibilidade de o erro ter sido cometido pela CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento), órgão que compila os dados criminais. Para ele, a probabilidade maior é de que a falha tenha ocorrido no ponto de origem: os distritos policiais. "O equívoco, se confirmado, foi cometido na fonte, de quem mandou a informação", disse. Questionado se os delegados teriam interesse em omitir os dados corretos ou se foram levados a isso, ele silenciou. "Prefiro respostas concretas a questionamentos", disse.
Os dados são registrados nos distritos policiais e transmitido às delegacias seccionais ou, no interior, departamentos regionais --Deinter. Esses departamentos transmitem as informações à Delegacia Geral de Polícia, que, por meio da CAP, produz a estatística oficial. A SSP havia detectado possíveis falhas nos números. Os dados oficiais do Estado indicam que houve 29 casos de roubos a banco no primeiro trimestre de 2006. Já a Febraban contabilizou 76 casos.
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