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19/04/2007 - 16h14

Polícia Civil apreende 280 máquinas de caça-níqueis em São Paulo

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da Folha Online

A Polícia Civil de São Paulo apreendeu nesta quinta-feira 280 máquinas de caça-níqueis que pertencem a cinco empresas de equipamentos eletrônicos da capital. Os equipamentos estavam em um galpão na Vila Clementino (zona sul) e em dois dos escritórios das empresas na Vila Nova Conceição.

De acordo com o diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), delegado Aldo Galiano Júnior, as empresas são responsáveis por ao menos 10 mil máquinas alugadas em todo Estado.

"Nós encontramos componentes suficientes para montar mais 4.000 máquinas. Essas empresas pertencem a dois sócios e têm tudo regulamentado. Com isso poderemos indiciar outras pessoas além dos sócios", afirmou Galiano Júnior.

Segundo o delegado, nas empresas a polícia encontrou um mapa com todos os lugares que têm as máquinas e o organograma das empresas. A estimativa do Decap é de que existam em São Paulo 40 empresas proprietárias de caça-níqueis.

Os policiais encontraram as empresas por causa de um trabalho de investigação iniciado em janeiro deste ano, quando o Decap também realizou apreensão de máquinas caça-níquel.

"É um trabalho de inteligência, que demora de três a quatro meses para obter resultado de uma investigação desse tipo de atividade de jogo", afirmou o diretor do Decap.

Os proprietários das empresas podem ser indiciados por lavagem de dinheiro, estelionato, sonegação fiscal e contrabando --isto porque os coletores de dinheiro usados nas máquinas são trazidos ilegalmente para o Brasil porque sua importação é proibida.

Lacre

Na segunda-feira (16) o Decap realizou uma operação em que lacrou 1.389 máquinas caça-níqueis em 233 estabelecimentos em toda cidade. O objetivo da ação era identificar as empresas responsáveis pelos equipamentos e investigar se as liminares que autorizam o funcionamento foram obtidas de maneira irregular.

A operação foi feita com base em uma lacuna observada pela Polícia Federal em sua última operação --na sexta-feira (13), a Operação Hurricane prendeu 25 pessoas de uma organização criminosa que compraria sentenças judiciais para favorecer empresários de casas de jogos e caça níqueis.

Entre os detidos pela PF estão três desembargadores, um procurador regional da República (afastado), três delegados da Polícia Federal, empresários, advogados e bicheiros.

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