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24/04/2007
-
22h07
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
O comando da Polícia Militar de Alagoas abriu nesta terça-feira um procedimento disciplinar contra 284 policiais que faltaram ao serviço entre sexta-feira (20) e domingo.
Os policiais militares de Alagoas se aquartelaram de quinta até a noite de sábado. Eles reivindicam um reajuste no salário, o mais baixo do país.
Segundo o coronel Rubens Goulart, comandante da PM no Estado, os policiais que não justificarem a falta serão punidos.
De acordo com lideranças dos PMs, as escalas de trabalho foram mantidas. Os policiais apenas ficaram dentro dos quartéis, sem fazer policiamento ostensivo nas ruas.
Em Arapiraca (122 km de Maceió), 49 policiais militares que receberam ordem de prisão na sexta-feira por negar o patrulhamento foram submetidos a exames residuográficos no domingo.
Segundo o coronel Goulart, os 49 policiais são suspeitos de efetuar disparos contra a casa do subcomandante do 3º Batalhão da PM em Arapiraca, major Reginaldo de Lima Barbosa, na noite de sexta-feira.
Dois disparos atingiram a casa do subcomandante e um tiro acertou a fachada de uma casa vizinha. Ninguém ficou ferido.
Para o comandante do 3º Batalhão, tenente-coronel Jairo José Sales Eloy, houve ligação entre o atentado e o protesto dos PMs.
Dez policiais se recusaram a fazer o exame, de acordo com o comando da PM. O exame, realizado pelo Centro de Perícias Forenses de Maceió, indica se há resíduos de pólvora nas mãos dos investigados.
A reportagem não conseguiu falar com a Associação de Cabos e Soldados do Estado. No sábado, o presidente da Associação, Wagner Simas, negou o envolvimento dos aquartelados no atentado à casa do subcomandante.
O inquérito policial militar que irá investigar a autoria dos disparos foi instalado. Três oficiais foram indicados para conduzir as investigações. Eles deverão definir nos próximos dias um calendário de trabalho, que inclui o depoimento de todos os suspeitos.
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O comando da Polícia Militar de Alagoas abriu nesta terça-feira um procedimento disciplinar contra 284 policiais que faltaram ao serviço entre sexta-feira (20) e domingo.
Os policiais militares de Alagoas se aquartelaram de quinta até a noite de sábado. Eles reivindicam um reajuste no salário, o mais baixo do país.
Segundo o coronel Rubens Goulart, comandante da PM no Estado, os policiais que não justificarem a falta serão punidos.
De acordo com lideranças dos PMs, as escalas de trabalho foram mantidas. Os policiais apenas ficaram dentro dos quartéis, sem fazer policiamento ostensivo nas ruas.
Em Arapiraca (122 km de Maceió), 49 policiais militares que receberam ordem de prisão na sexta-feira por negar o patrulhamento foram submetidos a exames residuográficos no domingo.
Segundo o coronel Goulart, os 49 policiais são suspeitos de efetuar disparos contra a casa do subcomandante do 3º Batalhão da PM em Arapiraca, major Reginaldo de Lima Barbosa, na noite de sexta-feira.
Dois disparos atingiram a casa do subcomandante e um tiro acertou a fachada de uma casa vizinha. Ninguém ficou ferido.
Para o comandante do 3º Batalhão, tenente-coronel Jairo José Sales Eloy, houve ligação entre o atentado e o protesto dos PMs.
Dez policiais se recusaram a fazer o exame, de acordo com o comando da PM. O exame, realizado pelo Centro de Perícias Forenses de Maceió, indica se há resíduos de pólvora nas mãos dos investigados.
A reportagem não conseguiu falar com a Associação de Cabos e Soldados do Estado. No sábado, o presidente da Associação, Wagner Simas, negou o envolvimento dos aquartelados no atentado à casa do subcomandante.
O inquérito policial militar que irá investigar a autoria dos disparos foi instalado. Três oficiais foram indicados para conduzir as investigações. Eles deverão definir nos próximos dias um calendário de trabalho, que inclui o depoimento de todos os suspeitos.
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