Publicidade
Publicidade
26/04/2007
-
09h22
do Agora
Oito homens fortemente armados invadiram, na manhã de quarta-feira (25), um prédio de luxo na Vila Clementino (zona sul de São Paulo). Eles renderam moradores e roubaram objetos de valor de 12 apartamentos. Uma das vítimas chegou a ser agredida com coronhadas e chutes.
No edifício de dez pavimentos e seis apartamentos por andar mora a atriz Ana Paula Arósio. Segundo a polícia, ela não foi vítima dos ladrões.
Policiais ainda não sabem como o grupo entrou no prédio. Dois dos assaltantes renderam o vigia e entraram pela guarita, mas o restante da quadrilha já estava no edifício quando o porteiro foi rendido.
Segundo testemunhas, a quadrilha chegou em um Palio e em um Cross Fox, que foram deixados na garagem do edifício.
O grupo rendeu os moradores que estavam nas áreas comuns do prédio e os obrigou a ir aos apartamentos. Depois, eles tiveram de indicar onde havia objetos de valor e dinheiro.
Em seguida, os moradores foram mantidos com as mãos amarradas na sala de máquinas do edifício. De acordo com a polícia, 16 pessoas foram rendidas, sendo nove moradores e sete funcionários, entre eles, babás e empregadas das residências, além dos porteiros.
Reféns vigiados
Os reféns ficaram aproximadamente uma hora sendo vigiados por homens armados.
Os ladrões roubaram tênis, roupas, jóias, um relógio avaliado em R$ 15 mil, cartões de crédito e bancários, 20 celulares, cinco televisões e seis notebooks, além de dinheiro: foram US$ 6.000, 4.000 e R$ 8.900 no total.
A quadrilha colocou tudo nos dois carros usados para chegar ao prédio e em um Honda Civic de um morador. Eles fugiram nos três veículos, mas abandonaram o Honda horas depois em Diadema, na região do ABC. O carro passou por perícia policial para verificar a presença de impressões digitais.
Não está descartada a hipótese de que alguém do prédio tenha instruído o grupo. Três seguranças de uma empresa terceirizada trabalham ali. Há circuito interno de vigilância, mas o bando destruiu as fitas. Até a noite de ontem, ninguém havia sido preso pela polícia.
Outros casos
A cidade teve neste ano ao menos outros cinco casos semelhantes. No último deles, em 28 de março, um grupo de 10 a 15 criminosos com fuzis e metralhadoras fez um arrastão em um prédio de classe média na Vila Madalena (zona oeste). Eles ficaram mais de duas horas no condomínio e levaram dinheiro, jóias, equipamentos e dois carros de moradores.
Leia mais
Leia capítulo de Folha Explica a Violência Urbana
Especial
Leia o que já foi publicado sobre assaltos com reféns
Prédio de Ana Paula Arósio sofre arrastão
Publicidade
Oito homens fortemente armados invadiram, na manhã de quarta-feira (25), um prédio de luxo na Vila Clementino (zona sul de São Paulo). Eles renderam moradores e roubaram objetos de valor de 12 apartamentos. Uma das vítimas chegou a ser agredida com coronhadas e chutes.
No edifício de dez pavimentos e seis apartamentos por andar mora a atriz Ana Paula Arósio. Segundo a polícia, ela não foi vítima dos ladrões.
Policiais ainda não sabem como o grupo entrou no prédio. Dois dos assaltantes renderam o vigia e entraram pela guarita, mas o restante da quadrilha já estava no edifício quando o porteiro foi rendido.
Segundo testemunhas, a quadrilha chegou em um Palio e em um Cross Fox, que foram deixados na garagem do edifício.
O grupo rendeu os moradores que estavam nas áreas comuns do prédio e os obrigou a ir aos apartamentos. Depois, eles tiveram de indicar onde havia objetos de valor e dinheiro.
Em seguida, os moradores foram mantidos com as mãos amarradas na sala de máquinas do edifício. De acordo com a polícia, 16 pessoas foram rendidas, sendo nove moradores e sete funcionários, entre eles, babás e empregadas das residências, além dos porteiros.
Reféns vigiados
Os reféns ficaram aproximadamente uma hora sendo vigiados por homens armados.
Os ladrões roubaram tênis, roupas, jóias, um relógio avaliado em R$ 15 mil, cartões de crédito e bancários, 20 celulares, cinco televisões e seis notebooks, além de dinheiro: foram US$ 6.000, 4.000 e R$ 8.900 no total.
A quadrilha colocou tudo nos dois carros usados para chegar ao prédio e em um Honda Civic de um morador. Eles fugiram nos três veículos, mas abandonaram o Honda horas depois em Diadema, na região do ABC. O carro passou por perícia policial para verificar a presença de impressões digitais.
Não está descartada a hipótese de que alguém do prédio tenha instruído o grupo. Três seguranças de uma empresa terceirizada trabalham ali. Há circuito interno de vigilância, mas o bando destruiu as fitas. Até a noite de ontem, ninguém havia sido preso pela polícia.
Outros casos
A cidade teve neste ano ao menos outros cinco casos semelhantes. No último deles, em 28 de março, um grupo de 10 a 15 criminosos com fuzis e metralhadoras fez um arrastão em um prédio de classe média na Vila Madalena (zona oeste). Eles ficaram mais de duas horas no condomínio e levaram dinheiro, jóias, equipamentos e dois carros de moradores.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice