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28/04/2007 - 18h08

Movimento nos aeroportos cresce 6,59% no 1º trimestre, diz Infraero

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da Folha Online

O movimento de passageiros nos 67 aeroportos administrados pela Infraero cresceu 6,59%, de janeiro a março deste ano, se comparado ao mesmo período do ano anterior --foram 27 milhões de embarques e desembarques contra 25,3 milhões no mesmo período de 2006.

O número de passageiros provenientes de vôos domésticos aumentou 8,47%, passando de 21,8 milhões para quase 23,6 milhões em 2007. A movimentação de passageiros internacionais registrou decréscimo de 5,19%.

Só no mês de março, a movimentação de pessoas nos terminais apresentou aumento de 8,94%, se comparado ao mesmo mês do ano passado. Foram 7,2 milhões de embarques e desembarques, contra 7,9 milhões deste ano.

O movimento de aeronaves cresceu em 3,92%, se comparado ao primeiro trimestre do ano passado, subindo de 473,6 mil pousos e decolagens, para 492,2 mil.

De janeiro a março deste ano, o aumento na movimentação de aeronaves em vôos internacionais foi de 9,13%, passando de 36,2 mil operações de pousos e decolagens, para 39,5 mil.

Crise

Desde o final do ano passado, passageiros enfrentam constantes atrasos e cancelamentos de vôos.

Inicialmente, os problemas foram causados pela operação-padrão dos controladores, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. O Cindacta-1, de Brasília, sofria com a falta de controladores, pois alguns tinham sido afastados pelas investigações sobre a queda do Boeing da Gol, ocorrida em setembro. Depois, falhas em equipamentos passaram a contribuir para aumentar a espera nos aeroportos.

Também contribuiu para o caos nos aeroportos o período de chuvas em São Paulo. Além de causar alagamentos nas pistas --principalmente em Congonhas (zona sul de São Paulo), um dos mais importantes do país--, o mau tempo, muitas vezes, prejudica a visibilidade impedindo pousos e decolagens.

Greve

No dia 30 de março, uma sexta-feira, o problema dos atrasos de agravou. Controladores de vôos cruzaram os braços depois que o comandante do Cindacta-1, Carlos Vuyk de Aquino, ameaçou demitir controladores que se amotinassem.

O movimento durou cerca de sete horas e paralisou todo o espaço aéreo do país. A situação só foi contornada depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em viagem aos Estados Unidos, ordenou que a situação fosse contornada sem as prisões dos amotinados.

O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) foi ao Cindacta e firmou um acordo com os amotinados, no qual prometeu que eles seriam recebidos por Lula, além de uma gratificação emergencial e revisão nas transferências de controladores considerados perseguidos pelos controladores.

O acordo que pôs fim à greve dos controladores envolvia revisão de atos disciplinares; abertura de um canal permanente de negociações para discutir a gradual desmilitarização; e a discussão de uma gratificação aos controladores.

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