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30/04/2007 - 10h20

Prefeitura investiga show da Igreja Universal

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do Agora

A Prefeitura de São Paulo vai apurar se o jogo de futebol beneficente da Força Jovem Brasil, ocorrido no sábado (28) no estádio do Pacaembu, disfarçou um show gospel. Apresentações musicais estão proibidas no local desde novembro de 2005.

O evento da Igreja Universal do Reino de Deus reuniu cerca de 35 mil pessoas. A maioria delas veio de cidades do interior e também de outros Estados em ônibus fretados, o que tornou o trânsito um caos.

De acordo com a prefeitura, foi dada autorização para a realização de um jogo beneficente a partir das 15h. Para entrar, o público teria que fazer a doação de um quilo de alimento, que seria doado a entidades cadastradas pelo governo municipal. Pelo menos uma estrela gospel, a ex-apresentadora de programa infantil Mara Maravilha, cantou para a multidão.

Segundo a prefeitura, deve ser apurado se houve montagem de palco ou entrada de carro de som. Caso a apresentação tenha ocorrido no intervalo da partida de futebol, apenas com a aparelhagem do estádio, com volume adequado para a região residencial, não haverá problemas.

Em 2005, a Associação de Moradores Viva Pacaembu, conseguiu uma liminar para impedir shows no local, às vésperas da vinda da banda norte-americana Pearl Jam para São Paulo. Depois de muita discussão com os organizadores, a prefeitura autorizou o show em novembro, com a exigência de que a música fosse interrompida antes das 21h45, além de forte fiscalização de camelôs.

Anteontem, o evento da Igreja Universal acabou por volta das 19h. Às 21h, no entanto, ainda havia dezenas de ônibus estacionados na região da avenida Pacaembu.

A liminar da associação de moradores deve valer até que o Ministério Público defina regras para eventos no estádio. A prefeitura fez à Justiça a proposta de que pudessem ser realizados apenas dois espetáculos por ano, sempre com apoio da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da GCM (Guarda Civil Municipal). O tema ainda está sendo estudado.

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