Publicidade
Publicidade
03/05/2007
-
10h22
SIMONE IGLESIAS
da Agência Folha, em Porto Alegre
Uma pesquisa feita pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS) revelou que brinquedos que emitem sons e são vendidos em camelôs podem causar perda auditiva em crianças de zero a três anos.
A fonoaudióloga Pricila Sleifer analisou 73 brinquedos. O estudo concluiu que 88,7% deles emitiam um barulho acima do permitido pela lei, que estabelece o limite de 85 decibéis.
A pesquisadora comprou os brinquedos no mercado informal. Foram estudados carrinhos de polícia e de bombeiros, instrumentos musicais eletrônicos, entre outros produtos.
Ela diz que escolheu como fonte de estudo o mercado informal porque a maioria dos brinquedos sonoros vendidos em lojas tem selo de garantia de qualidade do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos).
Segundo Pricila, isso não ocorre com os produtos comercializados por camelôs. No estudo, concluído em abril, um carrinho de polícia chegou a registrar 123,6 decibéis --volume mais alto que o de uma motosserra (cem decibéis) ou de uma britadeira (110 decibéis).
Pricila diz que o uso contínuo dos brinquedos pode levar à surdez irreversível e causar danos à fala das crianças. "Como esses brinquedos são destinados a crianças muito pequenas, podem comprometer a audição e também a fala. Os déficits auditivos geram alterações irreversíveis, que podem prejudicar o processo de aprendizado como um todo", afirma.
Para ela, na hora de adquirir os produtos, os pais devem testá-los, ligando os equipamentos e percebendo se o som é muito alto. "Deve prevalecer o bom senso dos pais no momento da compra." Também é necessário, segundo ela, que sejam estabelecidos limites "mais conservadores" para os níveis sonoros dos produtos eletrônicos destinados às crianças
Especial
Leia o que já foi publicado sobre poluição sonora
Leia o que já foi publicado sobre a Abrinq
Brinquedo com som pode causar perda da audição
Publicidade
da Agência Folha, em Porto Alegre
Uma pesquisa feita pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS) revelou que brinquedos que emitem sons e são vendidos em camelôs podem causar perda auditiva em crianças de zero a três anos.
A fonoaudióloga Pricila Sleifer analisou 73 brinquedos. O estudo concluiu que 88,7% deles emitiam um barulho acima do permitido pela lei, que estabelece o limite de 85 decibéis.
A pesquisadora comprou os brinquedos no mercado informal. Foram estudados carrinhos de polícia e de bombeiros, instrumentos musicais eletrônicos, entre outros produtos.
Ela diz que escolheu como fonte de estudo o mercado informal porque a maioria dos brinquedos sonoros vendidos em lojas tem selo de garantia de qualidade do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos).
Segundo Pricila, isso não ocorre com os produtos comercializados por camelôs. No estudo, concluído em abril, um carrinho de polícia chegou a registrar 123,6 decibéis --volume mais alto que o de uma motosserra (cem decibéis) ou de uma britadeira (110 decibéis).
Pricila diz que o uso contínuo dos brinquedos pode levar à surdez irreversível e causar danos à fala das crianças. "Como esses brinquedos são destinados a crianças muito pequenas, podem comprometer a audição e também a fala. Os déficits auditivos geram alterações irreversíveis, que podem prejudicar o processo de aprendizado como um todo", afirma.
Para ela, na hora de adquirir os produtos, os pais devem testá-los, ligando os equipamentos e percebendo se o som é muito alto. "Deve prevalecer o bom senso dos pais no momento da compra." Também é necessário, segundo ela, que sejam estabelecidos limites "mais conservadores" para os níveis sonoros dos produtos eletrônicos destinados às crianças
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice