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11/05/2007 - 16h48

Em dez dias, tiroteios em favela do Rio deixam nove mortos e 33 feridos

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da Folha Online

Os confrontos entre policiais e traficantes na favela da Vila Cruzeiro, no complexo do Alemão (zona norte do Rio), deixaram, em dez dias, nove pessoas mortas e 33 feridas. A ocupação teve início após a morte de dois soldados da PM e não têm data para acabar.

Entre a noite de quinta (10) e a madrugada desta sexta, dois supostos traficantes foram baleados no local e morreram. O suposto traficante Márcio Greick foi levado ainda com vida ao Hospital Azevedo Lima, em Niterói (Grande Rio), onde morreu às 23h30, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. As forças policiais do Estado não informaram em quais circunstâncias ele morreu.
Ricardo Moraes/AP
Policiais participam de operação no complexo do Alemão, na zona norte do Rio
Policiais participam de operação no complexo do Alemão, na zona norte do Rio


Outro corpo encontrado na Vila Cruzeiro foi o de Armando Carvalho de Moraes, identificado às 16h desta sexta no hospital Getúlio Vargas. Ele foi encaminhado já sem vida ao hospital durante a madrugada, por moradores da favela, também de acordo com a secretaria de estadual de Saúde. Ele foi atingido na perna direita por um tiro de fuzil. A suspeita é que ele já estava morto há algumas horas por conta de uma hemorragia não estancada no ferimento.

Tiroteio

Segundo a assessoria da PM do Rio, policiais e traficantes trocaram tiros por volta das 10h desta sexta na favela da Grota, também no complexo do Alemão e vizinha à Vila Cruzeiro.

No tiroteio, o aposentado José Alexandre da Silva, 56, foi atingido no braço direito por uma bala perdida. Ele sofreu fratura exposta e até as 16h30 continuava em avaliação no setor de ortopedia do hospital Getúlio Vargas.

Sem aulas

A secretaria municipal de Educação do Rio de Janeiro informou que nesta sexta-feira 4.836 alunos da comunidade estão sem aulas por conta da operação.

Estão de portas fechadas por conta dos confrontos entre policiais e traficantes cinco escolas: Juracy Camargo, Monsenhor Rocha, Bernardo de Vasconcelos, São Vicente e Leonor Coelho Pereira, um Ciep (Centro Integrado de Educação Pública), o deputado José Carlos Brandão Monteiro, e três creches: Betinho, Caracol e Carlos Drummond de Andrade.

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