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12/05/2007 - 22h43

Dois homens são feridos a tiros no complexo do Alemão, no Rio

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da Folha Online

Mais dois homens foram baleados neste sábado, no complexo do Alemão, zona norte do Rio, e o número de feridos chega a 35. A ocupação da Polícia Militar na favela da Vila Cruzeiro, no complexo do Alemão, entrou no 11º dia neste sábado. Segundo a polícia, não houve confrontos hoje. Os tiroteios entre policiais e traficantes deixaram nove pessoas mortas. A ocupação teve início após a morte de dois soldados da PM e não têm data para acabar.

Na tarde deste sábado Marcelo Ferreira Polina, 36 anos, deu entrada no Hospital Salgado Filho baleado no tórax e Maciel Vieira da Silva levou um tiro no braço esquerdo e foi levado ao Hospital Getúlio Vargas. Os dois informaram que foram atingidos na rua Canitá, no complexo do Alemão.

Entre a noite de quinta (10) e a madrugada desta sexta, dois supostos traficantes foram baleados no local e morreram. O suposto traficante Márcio Greick foi levado ainda com vida ao Hospital Azevedo Lima, em Niterói (Grande Rio), onde morreu às 23h30, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. As forças policiais do Estado não informaram em quais circunstâncias ele morreu.

Outro corpo encontrado na Vila Cruzeiro foi o de Armando Carvalho de Moraes, identificado às 16h desta sexta no hospital Getúlio Vargas. Ele foi encaminhado já sem vida ao hospital durante a madrugada, por moradores da favela, também de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde. Ele foi atingido na perna direita por um tiro de fuzil. A suspeita é que ele já estava morto há algumas horas por conta de uma hemorragia não estancada no ferimento.

Tiroteio

Segundo a assessoria da PM do Rio, policiais e traficantes trocaram tiros por volta das 10h da sexta na favela da Grota, também no complexo do Alemão e vizinha à Vila Cruzeiro.

No tiroteio, o aposentado José Alexandre da Silva, 56, foi atingido no braço direito por uma bala perdida. Ele sofreu fratura exposta e foi levado ao Hospital Getúlio Vargas.

Na nesta sexta-feira, 4.836 alunos da comunidade ficaram sem aulas por conta da operação, segundo a Secretaria Municipal da Educação.

Estão de portas fechadas por conta dos confrontos entre policiais e traficantes cinco escolas: Juracy Camargo, Monsenhor Rocha, Bernardo de Vasconcelos, São Vicente e Leonor Coelho Pereira, um Ciep (Centro Integrado de Educação Pública), o deputado José Carlos Brandão Monteiro, e três creches: Betinho, Caracol e Carlos Drummond de Andrade.

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