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13/05/2007
-
12h31
da Folha Online
Um grupo de aproximadamente 50 homens encapuzados invadiu a favela de Vigário Geral (zona norte do Rio) e atirou contra os moradores do local no dia 30 de agosto de 1993. No total, 21 pessoas foram mortas. Nenhum deles tinha vínculos com o tráfico. Entre as vítimas, estavam todos os integrantes de uma família de sete pessoas.
Somente sete dos 52 PMs acusados formalmente pelo crime foram condenados. Os outros foram absolvidos por falta de provas.
Para o Ministério Público, o crime foi motivado por vingança. Um grupo de PMs havia invadido a favela para vingar a morte de quatro colegas, assassinados em uma cilada que teria sido montada pelo traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, da facção CV (Comando Vermelho).
Em 1997, um dos réus, o ex-PM Paulo Roberto Alvarenga, foi condenado a 449 anos e 8 meses de prisão. Por meio de um habeas corpus, ele obteve reconhecimento de crime continuado e o STF (Supremo Tribunal Federal) reduziu a pena para 57 anos. Sua defesa recorreu, alegando que a pena deveria ser inferior a 20 anos.
Em 2005, ele voltou a ser julgado e foi condenado, por unanimidade, a 59 anos e seis meses de prisão por homicídio duplamente qualificado --por motivo torpe e traição-- e tentativa de homicídio.
Outro réu que teve dois julgamentos foi o também ex-PM José Fernandes Neto. Em 2000, ele foi condenado a 45 anos de prisão. Em 2005, ele foi condenado a 59 anos e seis meses de prisão, a exemplo de Alvarenga. Durante o júri, Alvarenga e Fernandes Neto alegaram inocência.
Também em 2005, o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio absolveu por unanimidade o ex-policial militar Adriano Maciel de Souza, 38, que era acusado de participar da chacina. Ele havia ficado foragido por 11 anos.
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Somente sete dos 52 PMs acusados formalmente pelo crime foram condenados. Os outros foram absolvidos por falta de provas.
Para o Ministério Público, o crime foi motivado por vingança. Um grupo de PMs havia invadido a favela para vingar a morte de quatro colegas, assassinados em uma cilada que teria sido montada pelo traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, da facção CV (Comando Vermelho).
Em 1997, um dos réus, o ex-PM Paulo Roberto Alvarenga, foi condenado a 449 anos e 8 meses de prisão. Por meio de um habeas corpus, ele obteve reconhecimento de crime continuado e o STF (Supremo Tribunal Federal) reduziu a pena para 57 anos. Sua defesa recorreu, alegando que a pena deveria ser inferior a 20 anos.
Em 2005, ele voltou a ser julgado e foi condenado, por unanimidade, a 59 anos e seis meses de prisão por homicídio duplamente qualificado --por motivo torpe e traição-- e tentativa de homicídio.
Outro réu que teve dois julgamentos foi o também ex-PM José Fernandes Neto. Em 2000, ele foi condenado a 45 anos de prisão. Em 2005, ele foi condenado a 59 anos e seis meses de prisão, a exemplo de Alvarenga. Durante o júri, Alvarenga e Fernandes Neto alegaram inocência.
Também em 2005, o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio absolveu por unanimidade o ex-policial militar Adriano Maciel de Souza, 38, que era acusado de participar da chacina. Ele havia ficado foragido por 11 anos.
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