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15/05/2007
-
10h59
da Folha Online
Os metroviários de São Paulo decidem nesta terça-feira, em assembléia no sindicato da categoria, se entram em greve por tempo indeterminado a partir de quarta (16). Hoje, representantes do sindicato participam de uma audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
A reivindicação dos metroviários é a readmissão dos cinco diretores do sindicato demitidos durante a paralisação contra a emenda 3, no último dia 23. A emenda 3 foi incluída por parlamentares na lei que criou a Super Receita e vetada pelo presidente Lula. Ela proíbe que os auditores fiscais multem e tenham o poder para desfazer pessoas jurídicas quando for constatado que a relação de prestação de serviços com uma outra empresa é, na verdade, uma relação trabalhista.
Depois dos protestos, cinco diretores do sindicato foram demitidos pelo Metrô: Pedro Augustinelli Filho, secretário-geral do sindicato; Ronaldo Campos de Oliveira, secretário de Saúde e Condições de Trabalho; Paulo Roberto Pasin, vice-presidente do sindicato; Ciro Moraes, conselheiro fiscal; e Alex Fernandes, secretário de Esporte.
De acordo com o sindicato, em reunião na semana passada o Metrô teria revertido a demissão de Augustinelli Filho e de Oliveira, mas o sindicato quer que todos sejam readmitidos.
A acusação do Metrô, divulgada por meio de nota no dia da paralisação, era a de que o vice-presidente do sindicato, Paulo Roberto Pasin, de ter cortado o abastecimento de energia elétrica na estação da Sé, no centro e, sem citar nomes, acusou os outros quatro sindicalistas de terem invadido túneis e a cabine de uma composição, na estação Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre greves no metrô
Leia o que já foi publicado sobre greves de ônibus
Leia oque já foi publicado sobre a emenda 3
Metroviários de São Paulo decidem se entram em greve na quarta
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Os metroviários de São Paulo decidem nesta terça-feira, em assembléia no sindicato da categoria, se entram em greve por tempo indeterminado a partir de quarta (16). Hoje, representantes do sindicato participam de uma audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
A reivindicação dos metroviários é a readmissão dos cinco diretores do sindicato demitidos durante a paralisação contra a emenda 3, no último dia 23. A emenda 3 foi incluída por parlamentares na lei que criou a Super Receita e vetada pelo presidente Lula. Ela proíbe que os auditores fiscais multem e tenham o poder para desfazer pessoas jurídicas quando for constatado que a relação de prestação de serviços com uma outra empresa é, na verdade, uma relação trabalhista.
Depois dos protestos, cinco diretores do sindicato foram demitidos pelo Metrô: Pedro Augustinelli Filho, secretário-geral do sindicato; Ronaldo Campos de Oliveira, secretário de Saúde e Condições de Trabalho; Paulo Roberto Pasin, vice-presidente do sindicato; Ciro Moraes, conselheiro fiscal; e Alex Fernandes, secretário de Esporte.
De acordo com o sindicato, em reunião na semana passada o Metrô teria revertido a demissão de Augustinelli Filho e de Oliveira, mas o sindicato quer que todos sejam readmitidos.
A acusação do Metrô, divulgada por meio de nota no dia da paralisação, era a de que o vice-presidente do sindicato, Paulo Roberto Pasin, de ter cortado o abastecimento de energia elétrica na estação da Sé, no centro e, sem citar nomes, acusou os outros quatro sindicalistas de terem invadido túneis e a cabine de uma composição, na estação Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste.
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