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15/05/2007
-
16h01
da Folha Online
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou nesta terça-feira que o Estado não aceita a volta para Bangu 1 dos 12 líderes de facções criminosas presos no presídio federal de Catanduvas (PR). Na sexta-feira (11), o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu uma liminar que suspende a decisão da Justiça do Rio de Janeiro manter os presos por mais 120 dias no Paraná.
Com a decisão do STJ, traficantes como Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, podem voltar para a prisão no Rio.
Cabral disse que fará "todos os esforços possíveis para mantê-los distante das prisões fluminenses".
"Lamento esta decisão do STJ. Não tem cabimento que, tendo o governo federal um presídio de segurança máxima longe do Rio, tenhamos de volta esses criminosos. O governo do Estado fará tudo para mantê-los em Catanduvas", afirmou o governador.
Para o governador, a volta dos chefes do tráfico para o Rio é um retrocesso e enfraquece a política de segurança do governo do Estado.
De acordo com a assessoria de imprensa do governo, a Procuradoria Geral do Estado deve entrar, nesta terça-feira, com um mandado de segurança para impedir a transferência dos presos.
Na segunda (14), a VEP (Vara de Execuções Penais) enviou um ofício de determinação do cumprimento da decisão do STJ ao Ministério da Justiça, Secretaria da Segurança Pública do Rio, Secretaria de Administração Penitenciária e para a diretoria do presídio de Catanduvas.
No Rio, a Secretaria de Administração Penitenciária não recebeu o documento da VEP.
Próximos às famílias
A decisão da VEP, que determinava o retorno dos presos no último dia 5 de maio para a penitenciária de Bangu 1, teve como base a Lei de Execuções Penais, que prevê que o preso deve cumprir pena próximo aos familiares.
A vara ainda destacou que os 12 líderes de facções criminosas não cometeram falta disciplinar em Catanduvas.
Estão em Catanduvas, além de Marcinho VP e Elias Maluco, os presos Márcio Guimarães, o Thaca; Cláudio Fontarigo, o Claudinho da Mineira; Leonardo da Silva, o Sapinho; Marcos da Silva, o Lambari; Marco Antônio Pereira, o "My Thor"; Ricardo Chaves, o Fu da Mineira; Isaías da Costa, o Isaías do Borel; Márcio Cândido da Silva, o Porca Russa; Charles Batista, o Charles do Lixão, e Robson da Silva, o Robinho Pinga.
Catanduvas
O presídio federal de Catanduvas tem capacidade para 208 presos e abriga atualmente 141 detentos.
Considerado um dos maiores traficantes do país, o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar está em Catanduvas desde julho do ano passado. Ele foi o primeiro preso transferido para a unidade, inaugurada no dia 23 de junho de 2006.
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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou nesta terça-feira que o Estado não aceita a volta para Bangu 1 dos 12 líderes de facções criminosas presos no presídio federal de Catanduvas (PR). Na sexta-feira (11), o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu uma liminar que suspende a decisão da Justiça do Rio de Janeiro manter os presos por mais 120 dias no Paraná.
Com a decisão do STJ, traficantes como Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, podem voltar para a prisão no Rio.
Cabral disse que fará "todos os esforços possíveis para mantê-los distante das prisões fluminenses".
"Lamento esta decisão do STJ. Não tem cabimento que, tendo o governo federal um presídio de segurança máxima longe do Rio, tenhamos de volta esses criminosos. O governo do Estado fará tudo para mantê-los em Catanduvas", afirmou o governador.
Para o governador, a volta dos chefes do tráfico para o Rio é um retrocesso e enfraquece a política de segurança do governo do Estado.
De acordo com a assessoria de imprensa do governo, a Procuradoria Geral do Estado deve entrar, nesta terça-feira, com um mandado de segurança para impedir a transferência dos presos.
Na segunda (14), a VEP (Vara de Execuções Penais) enviou um ofício de determinação do cumprimento da decisão do STJ ao Ministério da Justiça, Secretaria da Segurança Pública do Rio, Secretaria de Administração Penitenciária e para a diretoria do presídio de Catanduvas.
No Rio, a Secretaria de Administração Penitenciária não recebeu o documento da VEP.
Próximos às famílias
A decisão da VEP, que determinava o retorno dos presos no último dia 5 de maio para a penitenciária de Bangu 1, teve como base a Lei de Execuções Penais, que prevê que o preso deve cumprir pena próximo aos familiares.
A vara ainda destacou que os 12 líderes de facções criminosas não cometeram falta disciplinar em Catanduvas.
Estão em Catanduvas, além de Marcinho VP e Elias Maluco, os presos Márcio Guimarães, o Thaca; Cláudio Fontarigo, o Claudinho da Mineira; Leonardo da Silva, o Sapinho; Marcos da Silva, o Lambari; Marco Antônio Pereira, o "My Thor"; Ricardo Chaves, o Fu da Mineira; Isaías da Costa, o Isaías do Borel; Márcio Cândido da Silva, o Porca Russa; Charles Batista, o Charles do Lixão, e Robson da Silva, o Robinho Pinga.
Catanduvas
O presídio federal de Catanduvas tem capacidade para 208 presos e abriga atualmente 141 detentos.
Considerado um dos maiores traficantes do país, o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar está em Catanduvas desde julho do ano passado. Ele foi o primeiro preso transferido para a unidade, inaugurada no dia 23 de junho de 2006.
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