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16/05/2007 - 09h19

Funcionários adiam greve e metrô de SP opera normalmente

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da Folha Online

Após a ameaça de greve dos funcionários, o metrô de São Paulo opera normalmente nesta quarta-feira. As duas partes devem voltar a se reunir hoje no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

A paralisação, no entanto, não foi descartada pelos trabalhadores. Na terça (15), após uma audiência de conciliação, a categoria decidiu realizar uma nova assembléia na próxima terça-feira (22) para definir a possível greve --que poderá ocorrer no dia 23. Na ocasião, de acordo com os metroviários, diferentes categorias deverão parar, em mobilização convocada por centrais sindicais e movimentos social e estudantil.

Os metroviários querem obrigar o Metrô a readmitir cinco diretores sindicais demitidos após a paralisação do dia 23 de abril, contra a emenda 3 --incluída por parlamentares na lei que criou a Super Receita e vetada pelo presidente Lula. Ela proíbe que os auditores fiscais multem e tenham o poder para desfazer pessoas jurídicas quando for constatado que a relação de prestação de serviços com uma outra empresa é, na verdade, uma relação trabalhista.

Depois do protesto, foram demitidos Pedro Augustinelli Filho, secretário-geral do sindicato; Ronaldo Campos de Oliveira, secretário de Saúde e Condições de Trabalho; Paulo Roberto Pasin, vice-presidente do sindicato; Ciro Moraes, conselheiro fiscal; e Alex Fernandes, secretário de Esporte.

À época, o Metrô acusou o vice-presidente do sindicato, Paulo Roberto Pasin, de ter cortado o abastecimento de energia elétrica na estação da Sé (centro) e, sem citar nomes, afirmou que os outros quatro sindicalistas invadiram túneis e a cabine de uma composição na estação Palmeiras-Barra Funda (na zona oeste).

TRT

O TRT deve solicitar ao Metrô, de acordo com o sindicato dos metroviários, que os diretores sejam readmitidos e que a Polícia Civil investigue as ocorrências durante a paralisação. Com isso, após o resultado da apuração policial, o Metrô tomará suas medidas em relação aos diretores.

De acordo com o sindicato, em reunião na semana passada o Metrô teria revertido a demissão de Augustinelli Filho e de Oliveira, mas o sindicato quer que todos sejam readmitidos.

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