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09/11/2000
-
11h00
da Folha Online
O estudante Orlando Pereira de Sousa Filho, 19, acusado de matar a ex-namorada Helena Aparecida Pacheco de Sousa, 36, com dezesseis facadas, vai continuar preso. A decisão foi tomada pela Quinta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que manteve a prisão preventiva do estudante.
O crime ocorreu no dia 16 de julho deste ano, em Gama (DF), cidade-satélite a 30 Km de Brasília e foi testemunhado por uma amiga da vítima. Orlando não foi preso em flagrante. Sua prisão preventiva foi decretada dias depois, quando o estudante foi preso na casa de uma tia, na cidade- satélite vizinha de Samambaia (DF).
A defesa de Orlando impetrou habeas-corpus no STJ, depois da decisão desfavorável ao acusado proferida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O TJ-DF manteve a prisão por considerar que há "veementes indícios" de que Orlando tenha sido o autor do crime.
Depoimentos de testemunhas e o próprio depoimento do acusado levaram a polícia a concluir pela sua culpa.
Crime passional
O advogado de Orlando tentou, sem sucesso, convencer os ministros que "o crime, apesar de ser altamente reprovável pela sociedade, foge à violência comum do dia-a-dia". A defesa do estudante tentou demonstrar que, se solto, o rapaz não iria intimidar testemunhas nem se ausentar do distrito da culpa.
"Orlando nunca teve personalidade voltada para o crime, é primário, tem bons antecedentes, é estudante matriculado em colégio da rede pública, tem fortes laços de família, com mãe e irmãos", afirmou a defesa.
O ciúme doentio, apontado como motivação do crime passional tampouco favoreceu o acusado. A defesa argumentou, sem sucesso, que "um jovem de 19 anos, possuído de ciúme doentio, não se conformando em ser abandonado pela namorada cometeu um gesto tresloucado".
O voto do ministro Jorge Scartezzini negando alvará de soltura ao estudante foi acompanhado por unanimidade pela Quinta Turma do STJ.
Estudante acusado de matar namorada em DF continua na cadeia
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O estudante Orlando Pereira de Sousa Filho, 19, acusado de matar a ex-namorada Helena Aparecida Pacheco de Sousa, 36, com dezesseis facadas, vai continuar preso. A decisão foi tomada pela Quinta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que manteve a prisão preventiva do estudante.
O crime ocorreu no dia 16 de julho deste ano, em Gama (DF), cidade-satélite a 30 Km de Brasília e foi testemunhado por uma amiga da vítima. Orlando não foi preso em flagrante. Sua prisão preventiva foi decretada dias depois, quando o estudante foi preso na casa de uma tia, na cidade- satélite vizinha de Samambaia (DF).
A defesa de Orlando impetrou habeas-corpus no STJ, depois da decisão desfavorável ao acusado proferida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O TJ-DF manteve a prisão por considerar que há "veementes indícios" de que Orlando tenha sido o autor do crime.
Depoimentos de testemunhas e o próprio depoimento do acusado levaram a polícia a concluir pela sua culpa.
Crime passional
O advogado de Orlando tentou, sem sucesso, convencer os ministros que "o crime, apesar de ser altamente reprovável pela sociedade, foge à violência comum do dia-a-dia". A defesa do estudante tentou demonstrar que, se solto, o rapaz não iria intimidar testemunhas nem se ausentar do distrito da culpa.
"Orlando nunca teve personalidade voltada para o crime, é primário, tem bons antecedentes, é estudante matriculado em colégio da rede pública, tem fortes laços de família, com mãe e irmãos", afirmou a defesa.
O ciúme doentio, apontado como motivação do crime passional tampouco favoreceu o acusado. A defesa argumentou, sem sucesso, que "um jovem de 19 anos, possuído de ciúme doentio, não se conformando em ser abandonado pela namorada cometeu um gesto tresloucado".
O voto do ministro Jorge Scartezzini negando alvará de soltura ao estudante foi acompanhado por unanimidade pela Quinta Turma do STJ.
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