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10/11/2000 - 19h24

Para secretário, ações sociais são necessárias contra violência

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da Folha de S.Paulo, no Rio

O secretário da Segurança Pública do Estado do Rio, coronel Josias Quintal, disse hoje que, apesar dos esforços da polícia para conter a violência, o "crime no varejo" tem aumentado. Para ele, são necessárias ações sociais para enfrentar o problema.

"Estamos conseguindo reverter muitos índices em muitas modalidades. Em outros casos, tem havido até um crescimento, como em assaltos a transeuntes, a coletivos, que é resultado de toda essa delinquência que está aí", disse Quintal à Folha.

O secretário disse que não haverá nova estratégia para enfrentar o aumento do que chamou de "crimes de rua". "Vamos continuar a fazer o que estamos fazendo: aumentando o policiamento e o número de carros, incluindo novos policiais, ocupando melhor os espaços. Essa é a solução que a polícia tem."

Ele lamentou o grande número de jovens envolvidos com o crime. Segundo ele, é preciso atuar "na outra ponta", com ações sociais. Quintal refutou a possibilidade de que a tentativa de assalto em que Marcelo Yuka, baterista do grupo O Rappa, foi baleado tenha ocorrido por causa de uma "falsa blitz".

"Isso é especulação. Qualquer assalto agora dizem que é uma blitz", afirmou. Quintal disse que determinou uma apuração rápida e eficaz para identificar os envolvidos no caso.

Wilton Ribeiro, comandante da Polícia Militar, disse desconhecer a ocorrência de "falsas blitze" no Rio e que não há como confundir as ações. "Quem faz blitz é a PM e fardada. É bem ostensiva, tem lanterna, tem sinaleira de viaturas."

No domingo (12), às 10h, haverá passeata pela paz promovida por entidades e governo na praia de Copacabana.

Casos de traumatismo

Só este ano, 83 pessoas já foram atendidas na ABBR (Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação) com traumatismos na medula causados por armas de fogo.

O crescimento é de 336,8% em relação à média anual de 1978 a 1989 _só 19 pacientes por ano eram atendidos.

De 78 a 89, os feridos por arma de fogo representavam 32,7% dos pacientes atendidos na unidade raquimedular (que cuida dos traumatismos de medula). Este ano, foram cerca de 48%.
 

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