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10/11/2000
-
20h19
da Folha Vale
Um documento interno do Tebar (Terminal Marítimo Almirante Barroso) obtido pela Folha mostra que o vazamento de óleo no litoral norte pode ter chegado a 424.750 litros, e não 86 mil litros, conforme divulgou a Petrobras.
O documento é o relatório de medição da quantidade de óleo carregado no petroleiro Vergina 2 na bacia de Campos e o descarregado no Tebar.
Segundo o relatório, o Vergina 2 deixou Campos com 94.785.870 de litros e chegou com 94.361.120 litros no terminal após o vazamento, ocorrido no sábado.
O óleo contaminou 20 praias, trechos de mangue e costões em São Sebastião, Ilhabela e Caraguatatuba. Segundo o assessor de segurança e meio ambiente da Fronape, que cuida da frota da Petrobras, Marcus Lisboa, a diferença entre os 86 mil litros e os 424.750 litros está dentro da margem de erro considerada em cargas de navios. Lisboa afirmou que a Petrobras admite uma diferença de até 0,5% entre a carga total de petroleiros da empresa.
''Esse valor de cerca de 400 mil litros é insignificante, porque os volumes dentro dos navios são muito grandes'', afirmou Lisboa.
O gerente do Tebar, Luiz Alberto Faria Franco, contestou os dados. Ele disse que a Petrobras mediu exatamente o óleo que vazou. Segundo ele, quando calculou o volume do vazamento, a Petrobras tomou como base o óleo do tanque nº 5, o que vazou, na parte traseira do navio.
Franco atribuiu a disparidade entre os cálculos ao chamado ''fator de diferença''. ''Os tanques não podem ser avaliados somados, mas sim um a um. Não é possível olhar o navio como um todo'', disse. O gerente do Tebar disse considerar que a diferença, quando somados todos os tanques, é ''natural''. ''Outros fatores que contribuiriam para a diferença é a temperatura, que faz variar o volume do líquido'', afirmou.
Clique aqui para ler mais notícias sobre o vazamento no litoral norte de SP
Vazamento no litoral norte de SP pode ter sido cinco vezes maior
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Um documento interno do Tebar (Terminal Marítimo Almirante Barroso) obtido pela Folha mostra que o vazamento de óleo no litoral norte pode ter chegado a 424.750 litros, e não 86 mil litros, conforme divulgou a Petrobras.
O documento é o relatório de medição da quantidade de óleo carregado no petroleiro Vergina 2 na bacia de Campos e o descarregado no Tebar.
Segundo o relatório, o Vergina 2 deixou Campos com 94.785.870 de litros e chegou com 94.361.120 litros no terminal após o vazamento, ocorrido no sábado.
O óleo contaminou 20 praias, trechos de mangue e costões em São Sebastião, Ilhabela e Caraguatatuba. Segundo o assessor de segurança e meio ambiente da Fronape, que cuida da frota da Petrobras, Marcus Lisboa, a diferença entre os 86 mil litros e os 424.750 litros está dentro da margem de erro considerada em cargas de navios. Lisboa afirmou que a Petrobras admite uma diferença de até 0,5% entre a carga total de petroleiros da empresa.
''Esse valor de cerca de 400 mil litros é insignificante, porque os volumes dentro dos navios são muito grandes'', afirmou Lisboa.
O gerente do Tebar, Luiz Alberto Faria Franco, contestou os dados. Ele disse que a Petrobras mediu exatamente o óleo que vazou. Segundo ele, quando calculou o volume do vazamento, a Petrobras tomou como base o óleo do tanque nº 5, o que vazou, na parte traseira do navio.
Franco atribuiu a disparidade entre os cálculos ao chamado ''fator de diferença''. ''Os tanques não podem ser avaliados somados, mas sim um a um. Não é possível olhar o navio como um todo'', disse. O gerente do Tebar disse considerar que a diferença, quando somados todos os tanques, é ''natural''. ''Outros fatores que contribuiriam para a diferença é a temperatura, que faz variar o volume do líquido'', afirmou.
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