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11/11/2000
-
11h00
da Folha Online
Os médicos poderão saber se baterista do grupo O Rappa, Marcelo Yuka, 35, voltará a andar dentro de sete a dez dias, disse Adelmo Gomes Machado, chefe do CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do Hospital Andaraí, no Rio de Janeiro, onde o músico está internado depois de ter sido baleado ao reagir a um assalto.
O músico está com o corpo paralisado da cintura para baixo. Os médicos dizem que a paralisia pode não ser definitiva.
"O quadro é grave", disse Machado. "Está muito cedo para asseverar o que vai acontecer, temos muita dúvida. Se tivéssemos certeza da lesão irreversível, teríamos avisado a família."
Yuka levou três tiros, um deles na região do tórax. A bala acabou se alojando na medula, que no entanto não foi seccionada, o que tornaria a lesão irreversível. Caso isto tivesse acontecido, o baterista não poderia mais andar.
De acordo com Machado, há um edema na região atingida pela bala, o que impede que os médicos tenham um diagnóstico preciso da lesão. "Enquanto houver edema, não vamos saber o que vai acontecer. Mas graças a Deus que a bala não seccionou a medula."
Segundo o médico, Yuka está lúcido e preocupado com seu estado de saúde. O pai do baterista estava visitando o músico nesta manhã.
Médicos devem saber se baterista voltará a andar em até dez dias
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Os médicos poderão saber se baterista do grupo O Rappa, Marcelo Yuka, 35, voltará a andar dentro de sete a dez dias, disse Adelmo Gomes Machado, chefe do CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do Hospital Andaraí, no Rio de Janeiro, onde o músico está internado depois de ter sido baleado ao reagir a um assalto.
O músico está com o corpo paralisado da cintura para baixo. Os médicos dizem que a paralisia pode não ser definitiva.
"O quadro é grave", disse Machado. "Está muito cedo para asseverar o que vai acontecer, temos muita dúvida. Se tivéssemos certeza da lesão irreversível, teríamos avisado a família."
Yuka levou três tiros, um deles na região do tórax. A bala acabou se alojando na medula, que no entanto não foi seccionada, o que tornaria a lesão irreversível. Caso isto tivesse acontecido, o baterista não poderia mais andar.
De acordo com Machado, há um edema na região atingida pela bala, o que impede que os médicos tenham um diagnóstico preciso da lesão. "Enquanto houver edema, não vamos saber o que vai acontecer. Mas graças a Deus que a bala não seccionou a medula."
Segundo o médico, Yuka está lúcido e preocupado com seu estado de saúde. O pai do baterista estava visitando o músico nesta manhã.
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