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11/11/2000 - 18h44

Músico do Rappa é transferido para hospital particular

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  • Baterista melhora e mexe os pés
  • Médicos avaliam se Yuka voltará a andar em dez dias
  • Baterista tem corpo paralisado da cintura para baixo
  • Cirurgia foi um sucesso, diz pai de Yuka

    SÉRGIO RIPARDO
    da Folha Online

    O baterista do grupo O Rappa, Marcelo Yuka, 35, foi transferido esta tarde, por volta das 17h, do Hospital do Andaraí (zona norte do Rio) para a Casa de Saúde São José, em Humaitá (zona sul). Neste domingo, às 8h, será divulgado um novo boletim médico.

    Ele foi baleado na noite de quinta-feira ao reagir a uma tentativa de assalto na Tijuca (zona norte), ficando com o corpo paralisado da cintura para baixo. Yuka levou quatro tiros: dois no braço esquerdo, um nas costas e um na segunda vértebra torácica, próxima à medula espinhal.

    O estado de saúde dele é estável, diz o médico João Tavares, que conversou bastante com o músico no CTI (Centro de Tratamento Intensivo). "Ele está traumatizado com o que houve, mas demonstra tranquilidade."

    A transferência foi um pedido da família, que deseja ter mais liberdade para acompanhar a recuperação do músico, uma vez que o novo hospital é particular e dispõe de quartos individuais.

    Se continuasse no Hospital do Andaraí, que é público, Yuka teria de ficar na enfermaria, depois de sair do CTI.

    "Como ele é uma pessoa pública, a família preferiu transferi-lo para um hospital privado, onde terá mais liberdade de visitas", diz Tavares.

    O músico foi conduzido, lúcido, em uma maca, colocada em uma ambulância, até o CTI da casa de saúde em Humaitá. Cerca de 50 fãs aguardavam na saída do hospital.

    Segundo o médico, Yuka deverá permanecer no CTI por mais três dias, até a retirada de um dreno no tórax. Não há previsão de quando ele voltará a andar.

    Hoje pela manhã, o músico mexeu os dedos dos pés. "Foi apenas um reflexo medular, e não um comando do cérebro", diz Tavares. Ele explica que ainda há resquícios de sensibilidade nas pernas do músico.

    "Ele tem capacidade de voltar a andar, mas precisará de muita força de vontade, pois terá de fazer muita fisioterapia, de se exercitar bastante", afirma o médico.





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