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13/11/2000
-
19h24
ELIANE MENDONÇA
da Folha Vale
Dois presos foram espancados e um ficou ferido a facadas durante a rebelião dos 130 detentos na Cadeia Pública de Caraguatatuba (190 km de São Paulo).
A cadeia teve as grades das celas arrancadas e estava em estado de alerta, em razão do risco de fugas, até o início da noite de hoje. Foi a terceira rebelião provocada pela superlotação em cadeias públicas do Vale do Paraíba em um mês. A Cadeia de Caraguá tem 48 vagas.
Os presos arrancaram as grades de todas as celas e lascas de concreto das paredes, que foram usadas como armas pelos rebelados. Eles também queimaram roupas e colchões.
Segundo a polícia, a rebelião começou por volta das 2h30, após uma tentativa de fuga frustrada, e terminou às 8h.
A rebelião só acabou com a chegada do juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco. O juiz prometeu fazer a revisão processual dos presos e transferir cerca de 30 detentos até o final da semana para unidades da Grande São Paulo.
Segundo o delegado João Carlos dos Santos, os presos da cela três da cadeia fizeram um buraco no teto e já estavam saindo pelo telhado, quando foram vistos por policiais militares, que dispararam o alarme.
Segundo o delegado, a cadeia foi cercada pela Polícia Militar imediatamente, para evitar fugas, o que deu início à rebelião.
Segundo o diretor da cadeia, o delegado Fábio de Carvalho Joaquim, o local ficou em estado de alerta durante todo o dia de hoje, devido às grades quebradas.
"Os presos danificaram as trincas das grades de todas as celas. Por isso, tivemos que reforçar o policiamento até que o problema seja resolvido", disse Joaquim.
Há menos de um mês, o Vale do Paraíba registrou outras duas rebeliões em cadeias públicas _a primeira em Guará, no dia 17 de outubro, e a segunda em Lorena, no dia 7 deste mês.
Feridos
Três presos que eram mantidos em cela separada, jurados de morte, foram espancados pelos rebelados: Renato Alves de Brito, Leandro Davi Alves Mendonça e Vanderlei dos Santos Leonel.
Leonel foi o único ferido com gravidade. Ele foi esfaqueado e continuava internado na Santa Casa até as 17h de hoje.
Segundo informações do hospital, o detento iria passar por uma cirurgia, porque uma das facadas teria atingido o pulmão, mas ele não corria risco de morrer.
Segundo informações da Polícia Militar, Leonel foi esfaqueado porque teria denunciado à polícia uma tentativa de fuga anterior na cadeia.
Três presos são espancados e um fica ferido em rebelião em Caraguá
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da Folha Vale
Dois presos foram espancados e um ficou ferido a facadas durante a rebelião dos 130 detentos na Cadeia Pública de Caraguatatuba (190 km de São Paulo).
A cadeia teve as grades das celas arrancadas e estava em estado de alerta, em razão do risco de fugas, até o início da noite de hoje. Foi a terceira rebelião provocada pela superlotação em cadeias públicas do Vale do Paraíba em um mês. A Cadeia de Caraguá tem 48 vagas.
Os presos arrancaram as grades de todas as celas e lascas de concreto das paredes, que foram usadas como armas pelos rebelados. Eles também queimaram roupas e colchões.
Segundo a polícia, a rebelião começou por volta das 2h30, após uma tentativa de fuga frustrada, e terminou às 8h.
A rebelião só acabou com a chegada do juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco. O juiz prometeu fazer a revisão processual dos presos e transferir cerca de 30 detentos até o final da semana para unidades da Grande São Paulo.
Segundo o delegado João Carlos dos Santos, os presos da cela três da cadeia fizeram um buraco no teto e já estavam saindo pelo telhado, quando foram vistos por policiais militares, que dispararam o alarme.
Segundo o delegado, a cadeia foi cercada pela Polícia Militar imediatamente, para evitar fugas, o que deu início à rebelião.
Segundo o diretor da cadeia, o delegado Fábio de Carvalho Joaquim, o local ficou em estado de alerta durante todo o dia de hoje, devido às grades quebradas.
"Os presos danificaram as trincas das grades de todas as celas. Por isso, tivemos que reforçar o policiamento até que o problema seja resolvido", disse Joaquim.
Há menos de um mês, o Vale do Paraíba registrou outras duas rebeliões em cadeias públicas _a primeira em Guará, no dia 17 de outubro, e a segunda em Lorena, no dia 7 deste mês.
Feridos
Três presos que eram mantidos em cela separada, jurados de morte, foram espancados pelos rebelados: Renato Alves de Brito, Leandro Davi Alves Mendonça e Vanderlei dos Santos Leonel.
Leonel foi o único ferido com gravidade. Ele foi esfaqueado e continuava internado na Santa Casa até as 17h de hoje.
Segundo informações do hospital, o detento iria passar por uma cirurgia, porque uma das facadas teria atingido o pulmão, mas ele não corria risco de morrer.
Segundo informações da Polícia Militar, Leonel foi esfaqueado porque teria denunciado à polícia uma tentativa de fuga anterior na cadeia.
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